Vacinação BCG: cobertura vacinal atinge 82% em 2022 no país

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 30/06/2023 13h05, última modificação 30/06/2023 11h10
Mas índice é baixo se comparado ao percentual de 99,72% em 2018

A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) continua sendo uma medida fundamental para a prevenção contra a tuberculose, porém a cobertura vacinal do último ano, 2022, esteve abaixo do esperado, atingindo apenas 82% em relação a meta ideal de 90%. Os dados são do Observa Infância, que reúne pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase). O cálculo considera as doses aplicadas em crianças menores de um ano, idade em que a vacina deve ser aplicada, e o número de nascidos vivos naquele mesmo ano.

 

De acordo com a diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, a recuperação das taxas de cobertura vacinal é um dos desafios para a saúde no país. Segundo dados do Ministério da Saúde em 2018, a cobertura vacinal para a tuberculose atingiu 99,72%, caindo consideravelmente nos anos posteriores.

 

"O Dia da Vacina BCG, celebrado em 1º de julho, pauta o tema e auxilia na mobilização das famílias, contribuindo para que pais se conscientizem que a saúde dos seus filhos pode depender de um pequeno gesto. A vacina BCG é fundamental para a saúde das crianças e deve ser aplicada, preferencialmente, no nascimento ou no primeiro mês de vida do bebê, de acordo com o calendário do PNI", alerta.

 

A Fundação José Luiz Egydio Setúbal apoia a Busca Ativa Vacinal (BAV), estratégia do UNICEF para contribuir com os 2 mil municípios no semiárido e na Amazônia Legal na garantia da imunização infantil. O projeto auxilia na identificação de crianças menores de cinco anos com atraso vacinal ou não vacinadas e encaminhamento aos serviços de saúde para a atualização.

 

"Também realizamos a produção de vídeos no YouTube e outras plataformas incentivando a importância da vacinação com explicação simples e direta para que alcance os pais das crianças. Neste ano, o nosso Fórum de Políticas Públicas de Saúde na Infância abordará a cobertura vacinal, com a apresentação de estudos e pesquisas sobre a hesitação vacinal e desinformação, além da apresentação de iniciativas públicas e privadas que tiveram sucesso nas altas coberturas vacinais", informa a assessora de Relações Estratégicas da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Márcia Kalvon Woods.

 

"Também realizamos a produção de vídeos no YouTube e outras plataformas incentivando a importância da vacinação com explicação simples e direta para que alcance os pais das crianças. Neste ano, o nosso Fórum de Políticas Públicas de Saúde na Infância abordará a cobertura vacinal, com a apresentação de estudos e pesquisas sobre a hesitação vacinal e desinformação, além da apresentação de iniciativas públicas e privadas que tiveram sucesso nas altas coberturas vacinais", informa a assessora de Relações Estratégicas da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Márcia Kalvon Woods.

 

Texto Original Estado de Minas

 

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Fonte: Estado de Minas

Imagem: Freepik.com/fotos-gratis/

Edição: Site TV Assembleia