Vacina contra a Covid-19 entrará no Calendário Nacional de Vacinação

por Helorrany Rodrigues da Silva publicado 03/11/2023 13h05, última modificação 03/11/2023 11h29
A vacinação priorizará crianças de 6 meses a 5 anos e grupos de alto risco, como idosos, gestantes, trabalhadores da saúde e comunidades vulneráveis

Em 2024, a vacinação contra a Covid-19 entrará no Calendário Nacional de Vacinação priorizando crianças de 6 meses a 5 anos e grupos de alto risco, como idosos, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde. A decisão foi avaliada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI).

 

Outros grupos prioritários

 

  • Imunocomprometidos;
  • Pessoas com comorbidades; 
  • Indígenas;
  • Ribeirinhos e quilombolas;
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos; 
  • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; 
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • Pessoas em situação de rua.

O infectologista André Bon afirma que a Covid-19 se tornou endêmica globalmente, permanecendo na população provavelmente de forma contínua, como por exemplo, a influenza. Por isso, a vacinação é essencial para prevenir complicações e mortes decorrentes da doença.

 

“É uma atitude sensata e responsável que a vacina contra a Covid-19 seja colocada no calendário básico de vacinação de crianças, adultos e idosos e de pessoas de alto risco de evolução para formas graves”, explica.

 

Até o momento, foram aplicadas no Brasil 518.249.960 doses da vacina monovalente e 30.041.505 da bivalente contra Covid-19. De acordo com o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde, até o dia 27 de outubro o país registrou 37.905.713 casos de infecção pelo vírus e confirmou 706.531 mortes.  

 

O empresário de 25 anos e morador de Catalão - GO Guilherme Alves destaca a importância da inclusão da vacina contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação, salientando que já vivenciou o quão perigoso é o vírus e, simultaneamente, a eficácia da vacinação.

 

“Eu já tomei as minhas 3 doses da vacina e acho que todos nós temos que nos conscientizar não só pela vacina da covid conforme orientado, mas nos conscientizar em manter o nosso cartão de vacinação atualizado e tomar as vacinas regularmente”, avalia.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra o vírus é essencial para prevenir formas graves da doença e está acessível no SUS para todos acima de 6 meses. Adultos com mais de 18 anos, após duas doses, devem receber um reforço da vacina bivalente.

 


Com Informações  Brasil 61

Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Edição: Site TV Assembleia