Tanatologia e o luto: Como enfrentar a dor da perda e viver com saúde mental
Lidar com o luto é um processo natural que pode afetar profundamente a saúde física e mental de qualquer pessoa. Em entrevista ao Jornal Bom Dia Assembleia desta sexta-feira, dia 1º de novembro, véspera do Dia de Finados, a psicóloga especialista em tanatologia Cláudia Aline Brito aborda o papel dessa ciência que explora as relações entre a vida e a morte – e sua importância em transformar a maneira como enfrentamos perdas. Cláudia explica que a tanatologia não se limita apenas a tratar o luto, mas também nos ensina a valorizar a vida e a fortalecer vínculos, promovendo um olhar mais atento para a importância das relações e do autocuidado.
Durante a conversa, Cláudia destacou que o luto é um processo universal e pode ocorrer não só em casos de morte, mas também em separações, diagnósticos de doenças graves ou até na perda de um animal de estimação. Esse processo, segundo ela, não deve ser tratado como uma doença, mas sim como uma adaptação natural à perda. Porém, quando alguém encontra dificuldade em seguir em frente, a ajuda de um especialista é fundamental para resgatar a saúde emocional e retomar a rotina.
Quando se trata de crianças, Cláudia orienta que é importante falar sobre a morte de forma clara e sensível, de acordo com a capacidade de compreensão da criança. O uso de livros, histórias e até exemplos naturais, como a morte de um animal de estimação, pode facilitar essa compreensão, mas é preciso cuidado ao usar expressões como "virou estrelinha", pois podem causar confusão e até comportamentos arriscados.
Para aqueles que estão com problemas graves, a psicóloga sugere aceitar as emoções e buscar ajuda se necessário. Esse processo é único e exige paciência e acolhimento, e a ajuda terapêutica pode ser uma ferramenta útil para encontrar força, saúde e, finalmente, paz nesse momento tão desafiador.
Acompanhe a entrevista na íntegra
Fonte: TV Assembleia