Síndrome Alcoólica Fetal: riscos da ingestão de álcool na gravidez

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 10/09/2022 08h05, última modificação 09/09/2022 18h29
Não existe nível seguro de consumo de álcool na gestação, e a bebida pode acarretar problemas graves ao bebê. Campanha alerta futuras mães sobre o tema

Evidências médicas atestam que não existe nível seguro de consumo de álcool na gestação e que a bebida pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. A chamada Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) provoca manifestações como malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais.

 

Bebês com essa síndrome têm alterações fortes e bastantes características: além de microcefalia (cabeça e crânio pequenos), algumas dismorfias faciais típicas do transtorno são olhos pequenos, lábio superior fino, facies plana, fissuras palpebrais curtas.

 

Em regra, podem apresentar baixo peso ao nascer devido à restrição de crescimento intrauterino, comprometimento do sistema nervoso central com distúrbios de aprendizagem, de memória e da atenção, dificuldades socioemocionais e comportamentais.

 

Atualmente, a Síndrome Alcoólica Fetal é a principal causa de retardo mental no mundo ocidental. Pesquisas científicas coordenadas na Europa e nos Estados Unidos mostram um caso de SAF para cada 1 mil nascidos vivos. No Brasil, não há dados consolidados sobre a afecção, apenas poucos números de universos específicos. Em 9 de setembro, é realizada a campanha pelo Dia Mundial de Prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal.

 

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Fonte: Estado de Minas

Imagem: Janko Ferlic/Pexels

Edição: Site TV Assembleia