Sesapi capacita municípios para notificação de doença de Chagas

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 30/10/2023 10h06, última modificação 30/10/2023 10h06
Profissionais de 31 municípios que fazem parte do território de saúde Entre Rios serão capacitados.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Epidemiologia, vai capacitar os municípios piauienses sobre inclusão da doença de Chagas Crônica na lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados. A primeira capacitação será realizada, nesta segunda-feira (30), para municípios que compõem o território de saúde Entre Rios, sendo que participarão do treinamento profissionais de 31 municípios.

 

A capacitação ocorrerá no prédio do DATASUS, no centro de Teresina. Os profissionais serão divididos em duas turmas que irão trabalhar a forma correta de notificar os casos no novo sistema de notificação definido pelo Ministério da Saúde, o E-SUS Notifica.



“A definição pela inclusão da doença de chagas crônica na lista de notificação compulsória vem após o reconhecimento de uma taxa considerável de mortalidade, ocasionada por comprometimentos vasculares, cardíacos, dentre outros problemas gerados pelos casos crônicos da doença. O que leva a uma necessidade de atenção maior para esses casos”, explica Cíntia Ramos, enfermeira e técnica da coordenação de epidemiologia da Sesapi.

 

A primeira capacitação será feita de 30 de outubro a 1º de novembro, já a segunda turma de municípios será capacitada nos dias 13 e 14 de novembro. Os trabalhos de capacitação também serão levados a todos os demais territórios de saúde do estado, com o cronograma ainda a ser definido.



“Ter esses casos como elementos de notificação compulsória permitirá a secretaria ter um acompanhamento real da situação do estado em relação a esses casos crônicos da doença de chagas. Ter esse conhecimento permite a secretaria, como órgão responsável pela saúde do estado, a elaborar políticas públicas, desenvolvimento de novos serviços de saúde e tomada de ações para enfrentamento da doença”, explica a coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

 

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Fonte: Ascom Sesapi

Imagem: Reprodução

Edição: Site TV Assembleia