Segurança Pública inicia treinamento para o Protocolo de Atendimento LGBTQIAPN+
Na manhã desta quinta-feira (27), aconteceu aula a inaugural do Protocolo e o POP de Atendimento e Abordagem à População LGBTQIAPN+, na sede da Secretaria da Segurança Pública. O treinamento tem como objetivo garantir respeito e um atendimento humanizado na abordagem por agentes públicos estaduais das forças de segurança junto à população LGBTQIAPN+.
*No final desta matéria, você confere reportagem da TV Assembleia sobre aula inaugural do curso.
"Hoje iniciamos um passo crucial com a aula inaugural do Protocolo e POP de Atendimento e Abordagem à População LGBTQIAPN+. Este treinamento reflete nosso compromisso em garantir que todos os cidadãos sejam tratados com respeito e dignidade, promovendo um atendimento humanizado e embasado nos direitos humanos”, disse o subsecretario de Segurança, delegado Jetan Pinheiro.
A defensora pública geral, Carla Yáscar, falou que este evento é crucial para a sociedade e deve ser fortalecido. Os temas LGBTQIAPN+ são parte do nosso cotidiano, como membros ou aliados na luta contra a violência e pela dignidade humana. "Esse é um momento extremamente importante para toda a sociedade. Desejo que essa iniciativa se fortaleça e perdure. Os temas relativos à população LGBTQIAPN+ são parte do nosso cotidiano, e precisamos nos dedicar a essa formação contínua. Aprendemos diariamente a reconhecer e combater desrespeitos e violências. Que todos aproveitem profundamente este treinamento, promovendo respeito e dignidade para todos”, disse.
O trabalho da secretaria de Segurança Pública em parceria com o Ministério Público resultou na criação de protocolos específicos e na publicação anual de boletins detalhados sobre o tema. "Nosso trabalho sobre políticas sociais dentro da Secretaria de Segurança Pública é um marco importante na luta contra violência à população LGBTQIAPN+. Desde 2021, em parceria com movimentos sociais, iniciamos uma abordagem mais profunda sobre essa questão, destacando que apenas 14 estados forneciam dados sobre violência LGBTfóbica e o Piauí não era um deles. Hoje, gostaria de fazer uma menção honrosa ao delegado João Marcelo, que tem construído dados técnicos de forma exemplar. Agora, estamos prestes a publicar o segundo boletim anual sobre a violência LGBTfóbica, uma importante ferramenta para continuar avançando nessa luta”, ressaltou o promotora de justiça, Mirian Lago.
*Confira aqui reportagem da TV Assembleia
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Fonte: TV Assembleia/SSP-PI