Saúde lança política inédita no SUS para cuidados paliativos

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 24/05/2024 09h45, última modificação 24/05/2024 09h48
Em entrevista do Jornal Bom Dia Alepi, a enfermeira paliativista Patrícia Tito dá mais detalhes sobre essa política.

No Brasil, cerca de 625 mil pessoas precisam de cuidados paliativos, ou seja, atenção em saúde que permita a melhora da qualidade de vida daqueles que enfrentam doenças graves, crônicas ou em finitude. Os cuidados paliativos têm foco no alívio da dor, no controle de sintomas e no apoio emocional. Nesse contexto, pensando em uma experiência mais digna e confortável para pacientes, familiares e cuidadores, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Cuidados Paliativos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é que 1,3 mil equipes sejam implantadas em todo o território nacional.

 

A política, inédita no país, vai permitir uma assistência mais humanizada. Antes, com atendimento limitado, escassez de profissionais com formação paliativa e barreiras culturais, os serviços estavam concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com consequente ausência nas regiões Norte e Nordeste. Agora, três eixos vão guiar os cuidados paliativos no serviço público de saúde:

 

  • criação de equipes multiprofissionais para disseminar práticas às demais equipes da rede;
  • promoção de informação qualificada e educação em cuidados paliativos;
  • garantia do acesso a medicamentos e insumos necessários a quem está em cuidados paliativos.

 

Em entrevista do Jornal Bom Dia Assembleia desta sexta-feira, 24 de maio, a enfermeira paliativista Patrícia Tito, que dá mais detalhes sobre a importância dessa política para pacientes e familiares.

 

Confira a entrevista na íntegra

 

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Fonte: MS/Site e TV Alepi