Saúde da pele e saúde mental: Como emoções influenciam doenças dermatológicas
A conexão entre saúde mental e doenças dermatológicas foi tema de discussão no programa Palavra Aberta, desta terça-feira, 26, realizado em parceria com a Universidade Federal do Piauí e o projeto Saúde, Corpo e Mente. Em entrevista a Thiago Moraes, a dermatologista Amanda Tauana explicou como fatores emocionais, como estresse, ansiedade e medo, podem impactar diretamente a saúde da pele.
Segundo a especialista, o equilíbrio entre corpo e mente é fundamental para o bem-estar geral. Doenças como acne, vitiligo, dermatite seborreica e psoríase têm relação direta com aspectos psicológicos e emocionais, reforçando a importância de um cuidado holístico com a saúde.
Sobre essas doenças
Vitiligo e Psoríase: São doenças autoimunes cujas manifestações podem ser exacerbadas pelo estresse emocional. Apesar de não terem cura, tratamentos aliados à saúde mental podem melhorar a qualidade de vida.
Acne e Estresse: O aumento de lesões de acne durante períodos de tensão demonstra a ligação entre alterações hormonais e fatores psicológicos. A prática de autocuidado, como evitar manipular lesões, é essencial para prevenir manchas e hiperpigmentação.
Dermatite Seborreica: Popularmente conhecida como caspa, pode piorar em situações de estresse. Higiene adequada e produtos específicos ajudam no controle dos sintomas.
Em relação autocuidado e hábitos saudáveis, a especialista explicou que devemos manter uma rotina de cuidados com a pele, como hidratação após o banho e ingestão de líquidos, poi são cruciais para evitar ressecamento e lesões.
Amanda reforçou que, em muitos casos, é necessário um tratamento conjunto com psicólogos e psiquiatras. Ela destacou que o preconceito em buscar apoio psicológico pode dificultar a melhora do quadro clínico. “Não existe vida perfeita; todos enfrentamos problemas. Procurar ajuda é um ato de autocuidado e coragem”, afirmou.
A dermatologista enfatizou a necessidade de enxergar o paciente como um todo, considerando os fatores emocionais e sociais que influenciam sua saúde. “O indivíduo não é apenas uma doença, mas um ser humano que merece atenção e empatia.”
Confira a entrevista na íntegra
Fonte: TV Assembleia