Risco de herpes-zóster aumenta 15% após Covid, revela estudo

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 21/04/2022 08h00, última modificação 20/04/2022 18h29
Eis as conclusões de um estudo publicado na plataforma Open Forum Infectous Diseases.

Um grupo de investigadores belgas e norte-americanos, com ligações ao laboratório GSK, sugere que o risco de zona ou herpes-zóster é superior em doentes com mais de 50 anos que estiveram infetados com Covid-19, revela um estudo publicado na plataforma Open Forum Infectous Diseases.

O herpes-zóster é uma doença infeciosa que só se manifesta em pessoas que já tenham tido varicela, sobretudo mais velhas, ainda que também possa afetar crianças. O vírus da varicela fica adormecido e é reativado.

Segundo os autores do estudo, doentes recuperados da Covid-19 com mais de 50 anos tem 15% mais hipóteses de desenvolver herpes-zóster nos seis meses após a infecção provocada pelo coronavírus. Caso o doente tenha estado internado, o risco sobe para 21%.

"Os sintomas começam com dor intensa e alguns dias depois aparecem manchas vermelhas, que evoluem para vesículas e posteriormente crostas. As vesículas (bolhas) aparecem sobre uma área vermelha numa espécie de faixa", pode ler-se no portal do SNS24. 

Eis os sintomas a que deve estar atento:

  • Sensação de calor;
  • Comichão (menos relevante do que a varicela);
  • Hipo ou hipersensibilidade cutânea;
  • Dormência ou formigueiro nas zonas afetadas;
  • Febre e calafrios;
  • Dor de cabeça;
  • Dor;
  • Desconforto abdominal.

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Com informações NMBRA

Imagem: Shutterstock

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