Programas reduzem números de pessoas que passavam fome no Brasil

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 25/07/2024 15h35, última modificação 25/07/2024 15h35
Em entrevista a TV Assembleia, a presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Norma Sueli Alberto, fala sobre os números.

Em todo o Brasil, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome em 2023. A insegurança alimentar severa, que atingia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões no ano passado. Os dados fazem parte do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (Sofi 2024). 

 

Diante dos avanços, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, senador piauiense Wellington Dias, está otimista e acredita que o país deixará o Mapa da Fome até 2026. "Digo com segurança, no caminho que estamos, é possível, dentro do governo Lula, até 2026, sair do Mapa da Fome", afirmou em entrevista à imprensa logo após a divulgação oficial dos dados.

 

Em entrevista a Alexandra Teodoro no Jornal Alepi TV 1, a presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Normal Sueli Alberto, disse que realmente é para se comemorar a queda do número de pessoas que viviam na faixa da insegurança alimentar. Ela explica que esse acesso alimentar deve ser acompanhado de alguns fatores, como o consumo do alimento de qualidade, por isso o termo 'segurança alimentar', que vem justamente corresponder à alimentação regular e adequada, e é isso que o Brasil está comemorando nesse momento.

 

Ela explica que a insegurança alimentar é justamente a falta de acesso à alimentação regular e adequada, é a negação desse direito das pessoas e é classificada em três níveis: leve, moderada e grave, esta última vem resultar na fome de um ou mais membros de uma família.

 

Norma Sueli pondera que, em nível global, ainda estamos muito longe de atingir as metas do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável de zerar a fome no mundo.

 

Confira na íntegra a entrevista


 

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Fonte: TV Assembleia/Agência Brasil - Imagem: Freepik

Edição: Site TV Assembleia