Preços dos alimentos continuam em alta e pesam no bolso do trabalhador
Garantir a cesta básica tem sido um grande desafio para muitas famílias brasileiras, com os preços dos alimentos em constante alta. Em entrevista a Juliana Arêa Leão no jornal Bom Dia Assembleia desta terça-feira, 25, o economista Jivago Gonçalves revela que essa tendência vem desde a pandemia, quando ocorreu um choque de oferta global, elevando os custos de produção. "Tudo aumentou de preço durante a pandemia e nunca mais voltou aos patamares anteriores", explica.
A inflação no Brasil em 2024 foi de aproximadamente 8%, sendo que um terço desse percentual foi impulsionado pelo aumento no preço dos alimentos. Produtos como carne, café, leite longa vida e frutas estão entre os que mais sofreram reajustes. Fatores climáticos, como secas e enchentes, reduziram a oferta, enquanto a demanda se manteve aquecida devido à queda do desemprego e ao aumento do salário real.
Jivago comenta sobre estudos recentes que indicam que a cesta básica consome cerca de 22,61% da renda dos brasileiros, afetando principalmente as famílias de baixa renda. Para quem ganha entre um e um salário mínimo e meio, esse peso é ainda maior, tornando essencial a adoção de estratégias para driblar os altos custos.
Como economizar na cesta básica?
Diante do cenário desafiador, o economista recomenda algumas estratégias para reduzir o impacto da inflação na alimentação:
- Pesquisa de preços: Comparar valores em diferentes supermercados e aproveitar dias de promoção pode gerar boas economias.
- Substituição de produtos: Optar por itens similares mais baratos é uma alternativa para manter uma alimentação equilibrada sem gastar tanto.
- Comprar em feiras e mercados locais: Produtos frescos costumam ter melhores preços em feiras livres.
- Planejamento alimentar: Fazer um cardápio semanal ajuda a evitar desperdícios e compras desnecessárias.
Com o aumento dos preços, algumas pessoas têm optado por substituir as compras do mês por refeições prontas, como quentinhas. Para quem mora sozinho, essa pode ser uma opção viável. No entanto, para famílias maiores, cozinhar em casa ainda é a alternativa mais econômica.
Confira a entrevista na íntegra
Fonte: TV Assembleia
Com o aumento dos preços, algumas pessoas têm optado por substituir as compras do mês por refeições prontas, como quentinhas. Para quem mora sozinho, essa pode ser uma opção viável. No entanto, para famílias maiores, cozinhar em casa ainda é a alternativa mais econômica.