PMT alerta para importância de rede de proteção às mulheres
A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, alerta para a importância do amparo e acolhimento das vítimas de violência doméstica. Nas últimas semanas, dois casos de feminicído e de tentativa de feminicídio em Teresina chamaram atenção.
Em busca de evitar o surgimento de novos casos na cidade a SMPM investe no fortalecimento da divulgação de informações, no atendimento psicológico das mulheres em situação de vulnerabilidade e na capacitação profissional delas em busca da independência financeira. A Secretaria Municipal destaca que o órgão além de fortalecer o acesso das mulheres a informação, também oferece uma rede de proteção para a mulher que busca pelos serviços. “É lamentável que casos como esses ainda ocorram com tanta frequência na nossa cidade. Nós observamos esses casos com muita atenção e preocupação.
Uma das atuações da SMPM é fortalecer a informação, divulgar os direitos das mulheres e todos os serviços aos quais elas tem acesso.”, enfatizou a secretária.
O medo de não conseguir quebrar o ciclo de violência no qual está inserida, a dependência financeira ou emocional do parceiro, a vergonha por se sentir exposta ou a crença na melhora do companheiro são apenas alguns dos motivos que impedem que centenas de mulheres busquem ajuda. Nesse sentido, a rede de proteção que se forma em torno da vítima é um dos pilares no processo de recuperação e de denúncia do agressor.
“Nós atuamos em conjunto também com a rede de enfrentamento e prevenção a violência contra a mulher para que cada vez mais essa rede seja fortalecida entre todos os organismos envolvidos, sempre priorizando a vítima que enfrenta a violência doméstica.”, explica a secretaria municipal Gabriela Rodrigues.
Procure o Creg
Mulheres em situação de violência podem procurar o Centro de Referência Esperança Garcia (CREG). O local atende mulheres em situação de violência doméstica, familiar e de gênero, residentes em Teresina, com idade de 18 a 59 anos, oferecendo assistência jurídica, social e psicológica, além de ofertar Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e cursos de capacitação profissional.
As mulheres podem ser encaminhadas pela rede de enfrentamento a violência contra a mulher ou acessar diretamente o serviço.
......................................
Fonte: Semcom/PMT
Imagem: Semcom