Novas regras de financiamento imobiliário da Caixa exigem maior planejamento
No início deste mês, as novas regras para financiamento de financiamento pela Caixa Econômica Federal entraram em vigor, introduzindo mudanças significativas nas condições de compra para imóveis prontos. Agora, a Caixa financiará até 70% do valor do imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), percentual que anteriormente era de 80%. Já no sistema Price, com parcelas fixas, o limite será de até 50% do valor do imóvel.
Na prática, essas alterações resultaram em valores de entrada maiores, o que exige mais planejamento financeiro dos compradores. Segundo a corretora de imóveis Amélia Verçosa, em entrevista ao Jornal Alepi TV 1 desta sexta-feira, 8, o impacto para quem deseja comprar a casa própria é específico, principalmente para quem necessita do imóvel pronto para moradia imediata.
Verçosa explica que, devido às novas regras, a tendência é que muitos compradores migrem para a aquisição de imóveis na planta, que ainda podem ser financiados em até 80% a 90%, tornando-se uma alternativa mais acessível para quem deseja prazos maiores para o pagamento da entrada. Essa opção é mostrada especialmente vantajosa para os jovens, que geralmente ainda moram com os pais e podem aguardar pela construção do imóvel.
As construtoras, por sua vez, estão se adaptando para amenizar o impacto das mudanças para os clientes. Muitas têm opções flexíveis, como o parcelamento da entrada em até 60 vezes, buscando amenizar o peso das novas exigências.
Para os interessados em comprar um imóvel, a principal recomendação da corretora é o planejamento financeiro. “O cliente deve se organizar financeiramente e considerar sua própria situação, como a necessidade imediata de sair do aluguel ou a possibilidade de esperar pela conclusão de um imóvel na planta”, orienta Verçosa. Com a mudança, quem está planejando realizar o sonho da casa própria deve buscar uma preparação cuidadosa e avaliar todas as opções disponíveis para garantir que a compra seja viável e dentro do orçamento.
Confira a entrevista na íntegra
Fonte: TV Assembleia