No Piauí, nascem por ano entre 315 e 450 crianças com cardiopatia congênita

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 19/07/2024 15h09, última modificação 19/07/2024 15h09
O médico cardiologista Joaquim Aprígio explica a situação em entrevista ao Alepi TV 1.

A cardiopatia congênita em crianças, em âmbito nacional, é um problema de saúde pública. O médico cardiologista Joaquim Aprígio, em entrevista a André Linhares no Jornal Alepi TV 1, explica que a cardiopatia congênita, de forma geral, atinge de 7 a 10 crianças a cada mil nascidas vivas.

 

Para tratar desse problema no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu, nesta semana, técnicos do Ministério da Saúde para discutir o credenciamento do Hospital Infantil Lucídio Portella (Hilp) e de técnicos do Hospital do Coração (HCor) visando uma parceria dos processos de trabalho para a realização de cirurgias cardíacas congênitas de alta complexidade. As equipes realizaram também uma visita às instalações do hospital para conhecer de perto o trabalho que já é realizado por lá.

 

As doenças que exigem esse tipo de cirurgia podem ser congênitas, quando a criança nasce com elas ou adquiridas, que surgem ao longo da vida. Nas cardiopatias simples ou de média complexidade, a criança pode esperar alguns meses ou anos para realizar a correção. Nas malformações de alta complexidade, as mais graves, o recém-nascido precisa passar pelo procedimento o quanto antes.

 

De acordo com o cardiologista Joaquim Aprígio, no Piauí, onde nascem anualmente 45 mil crianças, 315 até 450 são diagnosticadas com cardiopatia congênita. "A situação é dramática, porque boa parte dessas crianças vai precisar de uma assistência, de acompanhamento especializado e muitas vezes uma intervenção cirúrgica."

 

Acompanhe aqui a entrevista completa


 

.............................................................................

 

Fonte: TV Assembleia - Imagem: Freepik

Edição: Site TV Assembleia