Helddanio Barros esclareceu que essa nova ferramenta representa um avanço tecnológico que visa beneficiar os cidadãos.
A partir de sexta-feira, 28 de fevereiro, o Brasil dará um passo significativo na modernização dos pagamentos com a implementação do PIX por aproximação. Essa nova modalidade promete facilitar as transações financeiras, permitindo que os usuários realizem pagamentos de forma quase instantânea. Mas, afinal, quão segura é essa nova forma de pagamento?
Em entrevista à jornalista Juliana Arêa Leão no jornal Bom Dia Assembleia desta quarta-feira, 26, o advogado Helddanio Barros, especialista em segurança digital, esclareceu que o PIX por aproximação representa um avanço tecnológico que visa beneficiar os cidadãos. Para utilizar essa funcionalidade, os usuários devem ativar a comunicação via NFC (Near Field Communication) em seus smartphones. Essa tecnologia já é familiar para muitos, pois é utilizada em cartões de crédito e débito que permitem pagamentos por aproximação.
Barros destaca que, embora o PIX tradicional já exija cuidados, a modalidade por aproximação requer atenção redobrada. No entanto, ele garante que essa forma de pagamento é, na verdade, mais segura do que o uso de cartões físicos. Isso se deve ao fato de que a maioria dos smartphones exige uma senha ou autenticação biométrica para desbloquear o acesso ao aplicativo bancário. Assim, o risco de um pagamento não autorizado é bastante reduzido, a menos que o dispositivo esteja completamente desbloqueado e com o aplicativo aberto.
Entretanto, o especialista alerta para os riscos associados ao uso de redes Wi-Fi públicas, que muitas vezes têm segurança baixa. Quando os usuários se conectam a essas redes, suas comunicações podem ficar vulneráveis a interceptações por pessoas mal-intencionadas. Portanto, é fundamental ter cautela ao realizar transações financeiras em locais onde a segurança da internet não é garantida.