Mulheres Pela Independência - TV Assembleia exibe mais uma série de audiovisual em parceria com a EBC

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 25/10/2024 13h30, última modificação 25/10/2024 14h15
Série, com 5 episódios, destaca personagens femininas que foram ativas no processo de liberdade do Brasil

Neste mês de outubro, a TV Assembleia do Piauí está exibindo conteúdos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav) TVs Públicas. São produções audiovisuais independentes e regionais que estão enriquecendo a programação da emissora. Depois do programa de estreia - Thiago e Liz - com dez episódios, será exbida, a partir desta sexta-feira, 25, uma série com 05 episódios de Mulher Pela Independência, no horário das 21 horas.

 

Com classificação livre, Mulheres pela independência é uma série documental sobre cinco mulheres que tiveram participação importante e ativa no processo de independência do Brasil: Maria Quitéria, Joana Angélica, Maria Filipa, Imperatriz Leopoldina e Bárbara Alencar. É retratada a importância histórica de cada uma dessas personagens nesta fase da história brasileira, quais eram suas questões, seus anseios, sua situação naquele momento e sua visão de sociedade. A série busca esse importante resgate histórico de figuras femininas pouco lembradas pela História Oficial e estuda seus ecos em nossa sociedade.

 

Nina Kopko é roteirista, diretora, preparadora de elenco e consultora de projetos. Foi diretora assistente dos filmes “A Vida Invisível” (Karim Aïnouz, 2019 - Grand Prix da Un Certain Regard, Festival de Cannes) e “O Silêncio do Céu” (Marco Dutra, 2016 - Prêmio especial do Júri em Gramado), roteirista de "As Seguidoras" (Paramount+, 2022), "Guigo Offline" (TV Cultura, 2017), entre outros projetos em desenvolvimento. Em 2022 dirigiu a série documental em cinco episódios "Mulheres Pela Independência" para a EBC. Desde 2018 é tutora do Laboratório Cena 15 da Escola Porto Iracema das Artes. Em 2022, participou da residência artística em roteiro da Cité Internationale des Arts, em Paris, com apoio da Embaixada Francesa no Brasil, Institut Français e Projeto Paradiso. O curta que dirigiu, "Chão de Fábrica" (2021), conquistou mais de 30 prêmios, entre eles Melhor Curta dos festivais de Havana, Brasília, Rio, Ceará, Guarnicê, Manaus, Fribourg, BogoShorts e Middlebury New Filmmakers, Prêmio ABRA de Roteiro, além de ter sido eleito Melhor Curta brasileiro de 2021 pela ABRACCINE. Atualmente, prepara-se para dirigir uma série sobre maconha para o canal GNT, participa de uma sala de roteiro da adaptação de um livro de Geovani Martins e desenvolve seu projeto de longa autoral "Destino Estratosfera”.

 

EPISÓDIOS

 

Episódio 01

 

Condenada por sua atuação na Revolução Pernambucana de 1817, Bárbara de Alencar é retratada pela História como uma mulher revolucionária, contestadora e à frente do seu tempo, além de ter sido a primeira presa política do Brasil. Mas… será que é isso mesmo?

 

Episódio 02

 

Os livros de História descrevem a Imperatriz Leopoldina como “mãe”, “passiva", “feia”, “deprimida" e “corna mansa”. Aqui falaremos da relevância de sua inteligência e articulação política para a independência do Brasil e sua paixão pelas ciências.

 

Episódio 03

 

O que tornou Joana Angélica um marco na História não foi uma obra, um apoio, uma assinatura, mas uma fatalidade: o seu assassinato. Para entender porque uma freira teve sua morte conectada à Independência do Brasil, é preciso deixar a Corte do Rio de Janeiro, os documentos e os acordos diplomáticos de lado, e enxergar como o processo de emancipação não foi tão pacífico em todo o país.

 

Episódio 04

 

Se há uma pessoa que resume a ideia de “guerreira da independência”, essa é Maria Quitéria. Afinal, ela pegou em armas, se vestiu de homem e se infiltrou em um exército onde mulheres não eram oficialmente permitidas. No entanto, ao longo da História, o uso de sua figura de “heroína nacional” serviu a interesses bem específicos em diferentes épocas.

 

Episódio 05

 

Para falar de Maria Filipa, protetora da Ilha de Itaparica, é preciso se abrir para entender que existem lógicas de registro de memória que são tão importantes e marcantes para nossa História quanto qualquer documento oficial ou estátua no meio de um parque.

 

Fonte: TV Assembleia/EBC - Imagem: Jadson Batista

Edição: Site TV Assembleia