Judiciário abre inscrições para reconhecimento de paternidade

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 17/05/2023 09h00, última modificação 17/05/2023 09h00
As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de julho.

 

O Poder Judiciário do Piauí abriu as inscrições para o projeto (A) Gosto do Pai, edição 2023. Para receber as inscrições, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Teresina-Cejusc Centro disponibilizou o e-mail tjpiconciliacao@gmail.com e o whatsapp (86) 3223-1019. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de julho.

 

Podem se inscrever pessoas interessadas em obter o reconhecimento de paternidade, seja por meio do exame de DNA, seja de forma espontânea, sem a realização do exame.

 

“No caso de pessoas menores de idade e/ou pessoas consideradas legalmente incapazes, a solicitação de averiguação deve ser feita por um representante legal”, explica a juíza Lucicleide Pereira Belo, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Teresina-Cejusc Centro.

 

No ato da solicitação, é necessário apresentar RG, CPF, certidão de nascimento e comprovante de residência.

 

As coletas serão feitas no período de 7 a 11 de agosto, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Teresina-Cejusc Centro, situado no 5º andar do Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto, que fica na Rua Governador Tibério Nunes, bairro Cabral, próximo ao Centro de Convenções.

 

“A coleta é feita utilizando um método simplificado, com uma pequena amostra de sangue extraída por meio de uma simples picada em um dos dedos da mão. O procedimento é totalmente sigiloso e seguro”, completa a juíza.

 

O projeto (A) Gosto do Pai conta com o apoio do laboratório LACEN, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Piauí.

 

“É importante dizer que o projeto (A) Gosto do Pai não faz exclusão de paternidade. Ou seja, não atende pessoas que já possuem um registro e queiram excluir. O objetivo do projeto é realizar reconhecimento de paternidade, permitindo que as pessoas tenham documentada a sua história biológica. Pode parecer simples, mas é um grande instrumento de cidadania e de resgate da dignidade”, finaliza a juíza Lucicleide Pereira Belo.

 

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Fonte: TJ-PI

Imagem: Reprodução

Edição: Site TV Assembleia