Institutos Federais ofertarão qualificação a mulheres na área da tecnologia

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 14/12/2024 07h30, última modificação 13/12/2024 12h23
Os cursos ofertados serão Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), nuvem e empreendedorismo digital





















Os Institutos Federais da Paraíba (IFPB), do Ceará (IFCE)do Maranhão (IFMA)do Piauí (IFPI) e de Sergipe (IFSE)  instituições vinculadas ao Ministério da Educação (MEC)  vão oferecer, a partir de 2025, 5 mil vagas em cursos de qualificação profissional para mulheres em áreas estratégicas da tecnologia. A oferta é fruto de uma parceria anunciada em evento na quarta-feira, 11 de dezembro, em João Pessoa (PB). 


Os cursos ofertados serão Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), nuvem e empreendedorismo digital, fruto de uma parceria entre o MECRede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e a multinacional Huawei.  


O projeto Mulheres para a Tecnologia Brasileira” tem investimento de R$ 5 milhões da multinacional de infraestrutura em tecnologia da informação. A iniciativa será executada no modelo de bolsa-formação, vinculada à permanência das estudantes no curso escolhido. A meta é inclusão social, educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômicaAlém delas, serão contempladas estudantes da Rede Federal, que também terão prioridade nas vagas. 


“As parcerias com o setor produtivo na educação profissional e tecnológica são essenciais para identificar a real necessidade do mundo do trabalho. O estudante que faz curso de qualificação ou técnico tem uma formação melhor, oportunizando mais chance de empregabilidade e uma renda maior. Ainda há a possibilidade de ele empreender com o conhecimento que foi adquirido”, destacou Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.   


Para a reitora do IFPB, Mary Roberta, o projeto tem o papel de trazer as mulheres para o mundo tecnológico, para que elas possam dar sua contribuição à sociedade, para que seus cérebros sejam aproveitados e que o lado humano e feminino esteja em todos os lugares”. 

 

Fonte: MEC - Imagem: Reprodução