FMS mantém programa para diagnóstico e tratamento de tuberculose

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 24/03/2022 10h43, última modificação 24/03/2022 10h43
Fundação realiza ainda ações de busca ativa com as equipes de Estratégia Saúde da Família

Esta quinta-feira (24) é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Em Teresina, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) mantém um programa específico para diagnóstico e tratamento da doença, que pode ser feito gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

Dados parciais do ano de 2021 mostram que Teresina apresentou um coeficiente de incidência de 30,1 casos de tuberculose por 100 mil habitantes. Este número é menor que a média nacional, de 32 casos a cada 100 mil habitantes. Os indicadores mais recentes mostram ainda que, no ano de 2020, a capital apresentou uma taxa de 70,1% de cura (acima da proporção nacional de 68,4%) e 9,1% de abandono do tratamento (abaixo dos 12,9% no Brasil).

A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos e sistemas. Ela é transmitida pelo ar, ao falar, espirrar ou tossir, e tem por principais sintomas tosse por três semanas ou mais; febre baixa, sudorese noturna e emagrecimento. Pessoas privadas de liberdade, pessoas em situação de rua, população indígena e profissionais de saúde possuem um risco maior de adoecer por tuberculose.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica e realização de exames como baciloscopia ou teste rápido molecular (TRM-TB). “Qualquer profissional da saúde pode solicitar os exames ao identificar uma pessoa com suspeita de tuberculose”, conta Amparo Samito, gerente de Epidemiologia da FMS. Ela acrescenta que, dependendo do caso, outros exames podem ser indicados, como cultura para microbactérias, ou investigação complementar por exames de imagem.

Além do diagnóstico de tratamento, a FMS realiza ainda ações de busca ativa com as equipes de Estratégia Saúde da Família, e a Gerência de Epidemiologia atua ainda no monitoramento e vigilância dos indicadores, realiza treinamentos e presta consultoria aos profissionais da Estratégia de Saúde da Família da capital.

O tratamento é realizado com uma combinação de medicamentos e tem duração de seis meses. É considerado curado o paciente que faz tratamento até o final, com a tomada dos medicamentos de forma correta, diariamente, durante este período. “A adesão ao tratamento é fundamental. É importante apoiar a pessoa em tratamento e orientar os familiares da importância da participação de todos na luta contra a tuberculose”, alerta Amparo Salmito.

Com informações FMS
Imagem: FMS