Fios caídos em Teresina: Aumento de acidentes e riscos à população
Em Teresina, é comum se deparar com postes danificados e fios caídos ou pendurados pelas ruas e calçadas. Embora a maioria seja de telefonia e internet, muitas pessoas não sabem diferenciar esses fios dos de energia elétrica, o que gera preocupação e risco de acidentes. Dados da Equatorial Piauí indicam que o estado registra cerca de 700 ocorrências anuais envolvendo fios e postes de energia, sendo que em 2024 esse número já ultrapassou 1000 registros.
Em entrevista a Shirley Evangelista no Jornal Alepi TV 1ª Edição desta sexta-feira, 22, Abraão Galeno, executivo de estudos e desempenho da Equatorial, disse que o aumento de ocorrências está ligado principalmente ao tráfego de caminhões em vias inadequadas. "Esses veículos muitas vezes excedem a altura permitida para a passagem e acabam derrubando postes e fios, prejudicando a população", explica. Além do prejuízo material, os acidentes também comprometem serviços essenciais, como o fornecimento de energia para hospitais.
A fiscalização da Eletrobras, que realiza o compartilhamento de postes com empresas de telefonia e internet, busca garantir a segurança e prevenir acidentes, mas muitos motoristas ainda ignoram as normas de trânsito e causam danos à infraestrutura. Quando identificados, os motoristas responsáveis podem ser punidos, e as vítimas podem ser compensadas pelos danos.
O que fazer em caso de fios caídos?
A orientação é clara: nunca se aproximar ou tocar nos fios caídos, pois não é possível saber se são energizados ou não. Em caso de acidente, a população deve imediatamente acionar a Equatorial pelo número 0800 08 0800 ou o Corpo de Bombeiros para que o local seja isolado e o problema resolvido de forma segura.
O número de ocorrências tem crescido de forma alarmante, com destaque para o mês de agosto de 2024, que registrou o dobro de casos comparado ao ano anterior. A situação exige mais atenção e colaboração da população para evitar tragédias e garantir a segurança de todos.
Confira a entrevista na íntegra
Fonte: TV Assembleia