Especialista explica sobre malefícios do cigarro eletrônico

Recentemente, um caso alarmante envolvendo um jovem britânico de 21 anos ganhou destaque na mídia. James Johnson, viciado em cigarro eletrônico, enfrentou complicações graves de saúde que o levaram a ficar internado por três semanas. Seu caso é um exemplo claro dos riscos que o uso de cigarros eletrônicos pode trazer para o organismo, apesar de serem promovidos como uma alternativa mais segura ao cigarro tradicional.

O pneumologista Antônio de Deus, em entrevista a Juliana Arêa Leão no jornal Bom Dia Assembleia desta quinta-feira, 23, alerta para os perigos do cigarro eletrônico, afirmando que sua introdução no mercado foi uma estratégia da indústria do tabaco, com o objetivo de compensar a queda nas vendas de cigarros tradicionais. Nos últimos 20 anos, o consumo de cigarros convencionais diminuiu significativamente, mas a indústria encontrou nos vapes uma maneira de manter o lucro, promovendo-os como uma opção menos prejudicial.

Embora o cigarro eletrônico seja legalmente vendido em países como a Inglaterra, onde a regulamentação foi implementada, no Brasil ele é proibido, tanto para venda quanto para propaganda. Mesmo assim, é possível encontrar esses dispositivos facilmente em tabacarias e, até mesmo, em shoppings. Em mais de 40 países desenvolvidos, o cigarro eletrônico é proibido devido à falta de evidências de que ele ajude de fato na cessação do tabagismo.

O uso de cigarros eletrônicos pode causar complicações graves à saúde, como a insuficiência respiratória. Uma das doenças mais preocupantes associadas ao uso desses dispositivos é a Evale (lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico), uma condição nova e séria que tem sido identificada principalmente em usuários regulares de vapes.

Confira a entrevista completa

Fonte: TV Assembleia