Especialista explica sobre aumento da crise da Síndrome de Burnout
Outubro, mês de conscientização acerca da importância da saúde mental, tanto no Brasil quanto no mundo, várias ações estão sendo efetivadas, com destaque para o ambiente de trabalho. Neste cenário, o Burnout, crise gerada pelo estresse crônico, é um desafio emergente no mercado de trabalho. E o Brasil é o segundo país com mais diagnóstico da doença, ficando atrás apenas do Japão.
Em entrevista do Jornal Alepi TV 1 desta quinta-feira, 17, a psicóloga Fabíola Nogueira Barros explicou que o Burnout é uma doença ocupacional porque, em linhas gerais, é um esgotamento profissional, que se caracteriza pelo estresse crônico vinculado a uma sobrecarga de trabalho, que pode ser mental, emocional ou física ou todas juntas. E no perído da pandemia da Covid-19, esse problema se escancarou.
"O que aconteceu foi uma crise econômica global e, consequentemente, as pessoas autônomas ali tiveram estresse, porque ficaram impedidas de trabalhar", disse. A psicóloga citou, como exemplo, o pessoal que trabalha na área da saúde. Segundo ela, o próprio estresse da situação de pandemia também favoreceu esse fenômeno do Burnout, porque as pessoas passaram a ficar dentro de casa e foram perdendo os recursos sociais.
"As nossas leis trabalhistas não existem à toa. Falo muito sobre a importância de tirar férias, e existe toda uma explicação de saúde para a legislação trabalhista", disse.
Confira a entrevista completa
Fonte: TV Assembleia