Especialista explica sobre aumento da crise da Síndrome de Burnout

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 17/10/2024 15h14, última modificação 17/10/2024 15h14
A psicóloga Fabíola Barros participou de entrevista no Alepi TV 1

Outubro, mês de conscientização acerca da importância da saúde mental, tanto no Brasil quanto no mundo, várias ações estão sendo efetivadas, com destaque para o ambiente de trabalho. Neste cenário, o Burnout, crise gerada pelo estresse crônico, é um desafio emergente no mercado de trabalho. E o Brasil é o segundo país com mais diagnóstico da doença, ficando atrás apenas do Japão.

 

Em entrevista do Jornal Alepi TV 1 desta quinta-feira, 17, a psicóloga Fabíola Nogueira Barros explicou que o Burnout é uma doença ocupacional porque, em linhas gerais, é um esgotamento profissional, que se caracteriza pelo estresse crônico vinculado a uma sobrecarga de trabalho, que pode ser mental, emocional ou física ou todas juntas. E no perído da pandemia da Covid-19, esse problema se escancarou.

 

"O que aconteceu foi uma crise econômica global e, consequentemente, as pessoas autônomas ali tiveram estresse, porque ficaram impedidas de trabalhar", disse. A psicóloga citou, como exemplo, o pessoal que trabalha na área da saúde. Segundo ela, o próprio estresse da situação de pandemia também favoreceu esse fenômeno do Burnout, porque as pessoas passaram a ficar dentro de casa e foram perdendo os recursos sociais.

 

"As nossas leis trabalhistas não existem à toa. Falo muito sobre a importância de tirar férias, e existe toda uma explicação de saúde para a legislação trabalhista", disse.

 

Confira a entrevista completa


 

Fonte: TV Assembleia

Edição: Site TV Assembleia