Especialista alerta para as causas do aumento do processo de seca no Piauí

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 29/07/2024 09h42, última modificação 29/07/2024 09h42
Ele cita o desmatamento sem conhecimento técnico como uma dessas causas.

Entre maio e junho, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em três unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de da Agência Nacional de Águas: Mato Grosso, Pará e Roraima.

 

No sentido oposto, em outras oito unidades da Federação, a seca se intensificou nesse período: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

 

Em termos de severidade, a seca ficou estável em dez unidades da Federação: Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Outros seis estados seguiram livres de seca em junho: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.

 

Entre maio e junho, a área com seca teve uma leve redução no Piauí, onde caiu de 54% para 51% do estado. Por outro lado, o Piauí teve o maior percentual de área com seca no Nordeste em junho.

 

Em entrevista a Juliana Arêa Leão no Jornal Bom Dia Assembleia desta segunda-feira, 29, o professor Adeodato Salviano, doutor em agronomia - Solos e Nutrição de Plantas, disse que a seca é um fator que degrada demais o meio ambiente, mas que não é algo desconhecido e tem aumentado com os anos, devido basicamente ao desmatamento e o não investimento em tecnologia.

 

"O que falta muitas vezes é a questão de se investir no processo de combate a esse processo", reiterou, acrescentando que o desmatamento é feito sem levar em consideração os conhecimento técnicos existentes.

 

Confira aqui a entrevista na íntegra


 

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Fonte: TV Assembleia/ANA - Imagem: Freepik Free

Edição: Site TV Assembleia