Em entrevista ao Bom Dia Alepi, economista dá dicas sobre utilização do Pix nas compras de fim de ano

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 06/12/2024 10h01, última modificação 06/12/2024 10h01
Elinne Val também comenta sobre esse mecanismo, que hoje é o mais utilizado para pagamento

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, alcançou um marco significativo ao superar o uso do dinheiro em espécie como a forma de pagamento mais utilizada no Brasil. Segundo uma pesquisa do Banco Central, mais de 76% da população adulta utiliza o Pix, refletindo sua rápida adoção desde sua implementação, em 2020. Em 2021, apenas 17% dos brasileiros haviam aderido ao sistema, evidenciando um crescimento exponencial.

 

De acordo com a economista Elinne Val, em entrevista ao jornal Bom Dia Assembleia desta sexta-feira, 6, o Pix trouxe uma revolução na forma como os brasileiros realizam transações financeiras, promovendo inclusão bancária e digital. Para muitos, especialmente a população de baixa renda, que antes dependia exclusivamente do dinheiro vivo, o Pix oferece acesso a serviços financeiros digitais, aumentando a segurança e facilitando transações.

 

Segundo Val, além disso, o Pix tem um impacto positivo na redução do endividamento das famílias. Por ser um sistema de pagamento à vista, ele evita que os usuários contraiam dívidas, como ocorre frequentemente com cartões de crédito. Em um cenário onde o endividamento das famílias brasileiras é alarmante, a preferência pelo Pix é uma medida que contribui para a sustentabilidade financeira.

 

Para a economista, apesar de sua popularidade, o uso do Pix ainda enfrenta algumas barreiras. Populações mais idosas e pessoas com dificuldade de acesso à internet encontram obstáculos para aderir à ferramenta. Val acredita que, para superar esses desafios, é necessário investir em educação digital e ampliar o acesso à conectividade em todo o país.

 

A especialista frisa que outro ponto de atenção é a necessidade de educação financeira. Embora o Pix facilite e registre transações, seu uso excessivo e não planejado pode estimular um consumo descontrolado.

 

Dicas para o uso consciente do Pix


Com o final do ano e o aumento natural dos gastos, a economista Elinne Val sugere estratégias para usar o Pix de forma inteligente:

 

  1. Negocie Descontos: Aproveite o fato de o Pix ser um pagamento à vista para negociar melhores condições com vendedores.
  2. Controle Financeiro: Acompanhe suas finanças para garantir que os gastos com presentes e outras compras não prejudiquem o pagamento de contas obrigatórias no mês seguinte.
  3. Planejamento: Registre suas despesas e estabeleça um orçamento para evitar excessos.

Confira a entrevista na íntegra

 


Da Redação Digital Site TV