Eleitorado com nome social aumentou em 2022

por Helorrany Rodrigues da Silva publicado 31/08/2022 13h15, última modificação 31/08/2022 10h27
Justiça Eleitoral garante que pessoas transgênero, transexuais e travestis tenham nome social no título de eleitor

Nas eleições deste ano, 37.646 brasileiros terão o nome pelo qual preferem ser chamados registrados em seus títulos de eleitor e no caderno de votação, o que representa um crescimento de aproximadamente 373% em relação a 2018.

 

Esta é a terceira eleição consecutiva em que pessoas transgênero, transexuais e travestis poderão ser designadas pelo seu nome social. No último pleito geral, esse foi o caso de 7.945 eleitores – mais de 29 mil a menos do que neste ano. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na divisão por gênero, são 20.129 eleitoras e 17.517 eleitores.

 

Distribuição no país

 

O Rio de Janeiro tem o maior número de eleitores com nome social, 12 mil, o que representa 34,1% do total dos eleitores do país. Maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo fica em segundo lugar, com 10.035 pessoas. O número representa 26,6% do eleitorado nacional.

 

O Acre é o estado com a menor quantidade, com 89, que representa 0,2% do eleitorado nacional.

 

A maior parte das unidades da federação reproduz no eleitorado com nome social sua posição no total de eleitores.

 

Reflexo nas candidaturas


De acordo com o TSE, 36 candidatos a cargos eletivos em outubro declaram o nome social: são 21 concorrentes à Câmara dos Deputados, 13 postulantes a deputado estadual, e dois, a deputado distrital.Na comparação com 2018, o crescimento foi menos significativo do que no caso dos eleitores.

 

Há quatro anos, havia 29 candidatos com sua designação social nas urnas – um concorria ao Senado Federal, 10 se lançaram a deputado federal, e 18, a estadual.

 

Com Informações CNN Brasil

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Edição Site TV Assembleia