Chrisley Vasconcelos participou de entrevista no Bom Dia Assembleia e abordou sobre o tema
A educação inclusiva é um princípio fundamental que deve ser adotado por todas as escolas, garantindo que todos os alunos, independentemente de suas dificuldades, deficiências ou transtornos, tenham a oportunidade de estudar e se desenvolver em um ambiente acolhedor e sem preconceitos. No entanto, a inclusão vai além da simples presença de crianças com necessidades especiais em sala de aula; é essencial que educadores, gestores e pais trabalhem juntos para promover um ambiente de compreensão e respeito.
Em entrevista a Juliana Arêa Leão no jornal Bom Dia Assembleia desta sexta-feira, 31, a psicóloga Chrisley Vasconcelos destacou que a realidade das escolas hoje é marcada pela diversidade. "É difícil encontrar uma sala de aula que não tenha pelo menos uma criança atípica", afirmou. Essa nova realidade exige que todos os envolvidos na educação, desde os professores até os pais, estejam preparados para lidar com as diferenças e promover um ambiente inclusivo.
Uma das questões mais desafiadoras para os pais é como explicar o autismo e as dificuldades que algumas crianças podem enfrentar. Chrisley sugere que a abordagem deve ser simples e direta, adaptando a linguagem à idade da criança. Para crianças pequenas, como as de 2 a 3 anos, é importante usar termos que elas possam entender. Por exemplo, os pais podem explicar que "o coleguinha tem algumas dificuldades diferentes, assim como você também tem as suas". Essa comparação ajuda a normalizar as diferenças e a promover empatia.
A psicóloga enfatiza que é fundamental conversar com as crianças sobre as dificuldades que todos enfrentam, independentemente de serem típicas ou atípicas. "Todos nós temos desafios, e é importante que as crianças entendam que se ajudar é essencial", disse Chrisley. Essa conversa deve ser contínua, permitindo que as crianças se sintam confortáveis para fazer perguntas e expressar suas curiosidades.