Documentário resgata 70 anos de histórias do Sanatório Meduna
No ano em que completa sete décadas da inauguração do Sanatório Meduna, documentário resgata a história da Instituição psiquiátrica que introduziu, no Piauí, os tratamentos médicos para doentes mentais e, ao longo de 56 anos, impactou a forma como os piauienses conviviam com os doentes mentais. Meduna - Quem sabe onde está a Loucura? conta a saga da construção até o fechamento, em 2010.
“Mesmo fechado há quase 15 anos, o Meduna ainda suscita muita curiosidade nas pessoas. Há muitas lembranças, o medo que cercava o lugar e fala-se até em uma energia em torno do que restou do prédio”, diz a jornalista Cinthia Lages, que idealizou o projeto e dirigiu a produção.
Desde a sua inauguração, em 21 de abril de 1954, o manicômio, cuja arquitetura foi inspirada nas fazendas espanholas, foi a representação do sonho do seu criador, o médico Clidenor de Freitas Santos (1913 - 2000). Nesse período, cerca de 100 mil pacientes de estados do Norte e Nordeste foram internados lá. O documentário vai mostrar o destino do acervo do sanatório, da estátua de Dom Quixote, inspiração do fundador, e até da tela do pintor Cândido Portinari, doada ao Meduna. “São documentos raros que serão revelados pela primeira vez. Um deles é a ficha psiquiátrica de Torquato Neto, um dos pacientes do Meduna”, antecipa Cinthia.
O nome do sanatório foi uma homenagem ao psiquiatra húngaro Von Meduna, criador da técnica de eletrochoque, implantada na Instituição piauiense.
Veja mais detalhes sobre esse documentário em reportagem da TV Assembleia
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Fonte: TV Assembleia/Conecta PI - Imagem: Reprodução