Crianças devem participar de ações para combater violência online

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 17/03/2023 13h00, última modificação 17/03/2023 10h23
Conclusão foi apresentada em relatório no Conselho de Direitos Humanos

O Conselho de Direitos Humanos abordou formas de garantir um ambiente digital seguro e inclusivo para crianças, bem como avaliou esforços para ajudar menores afetados por conflitos armados.

 

A representante especial do secretário-geral sobre Violência contra Crianças, Najat Maalla M'jid, apresentou seu relatório destacando que as múltiplas crises globais aumentaram a vulnerabilidade de crianças carentes.

 

Versão para crianças


Os destaques do relatório também foram publicados em uma versão ilustrada, com uma linguagem acessível aos jovens. O documento em inglês pode ser encontrado no site do Conselho de Direitos Humanos.

 

O conteúdo ressalta necessidade crítica e urgente de garantir um ambiente digital seguro, inclusivo e capacitador para crianças.

 

O relatório incluiu três mensagens principais: os riscos de danos às crianças no ambiente digital que estão surgindo e se espalhando rapidamente, a prevenção proativa como prioridade e trazer as crianças na construção de soluções.

 

Dados do relatório


Embora o texto destaque os benefícios em ampliar o acesso a conectividade para os jovens, como aprendizagem e informação, o relatório alerta para riscos, como a exposição a conteúdo para maiores, interações com criminosos e vazamento de dados.

 

Outro ponto abordado é o crescente cyberbullying, que é a forma digital de assédio. Segundo o documento, esse tipo de violência pode causar danos à saúde mental, com quadros de ansiedade e depressão.

 

As principais vítimas são meninas, que recebem ataques por conta de sua aparência, peso, sexualidade, raça e etnia, bem como status socioeconômico e muito mais. Elas também são mais propensas a serem vítimas de assédio e exclusão com base no gênero.

 

Recomendações


O relatório conclui que para combater a violência digital, é importante priorizar a prevenção, deixando o ambiente virtual mais seguro.

 

Segundo o texto, as companhias de tecnologia devem engajar em ações para garantir que as crianças estejam em segurança quando visitam espaços online.

 

Por fim, além de trazer as crianças na construção de soluções, o relatório sugere que elas devem respeitar as regras e não incentivas comportamentos agressivos ou responder a ações negativas.

 

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Fonte: ONU News

Imagem: UNICEF/Patricia Willocq

Edição: Site TV Assembleia