Covid: Piauí registra queda e Brasil soma 700 mil mortes

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 29/03/2023 09h50, última modificação 29/03/2023 10h05
Média móvel de mortes no Piauí se mantém em estabilidade

Os casos de Covid-19 continuam em queda no Piauí, de acordo com o boletim epidemiológico da 12ª semana de 2023 do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs). Dos 228 casos positivos contabilizados entre os dias 19 e 25 de março, somente 90 são referentes a este ano, os demais são números represados de 2022, que só foram notificados agora pelos municípios.

 

Os números mostram que o Piauí obteve uma queda de 79% na média móvel de casos da Covid-19, nas últimas duas semanas. Em relação aos óbitos, em decorrência da doença, a média móvel do estado permanece em estabilidade, com o registro de uma morte na semana analisada.

 

Durante a última semana epidemiológica, o estado possuía seis pacientes internados em leitos clínicos, sete em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e não há internados em leitos de estabilização destinados para o tratamento da Covid-19.

 

Em relação a Monkeypox, o estado não confirmou casos novos da doença. Ao todo, o Piauí possui 275 notificações da doença, 40 casos confirmados, nove suspeitos, 199 descartados, 10 excluídos e nenhuma morte.

 

Brasil chega à marca de 700 mil mortes por covid-19

 

O Brasil alcançou nesta terça-feira (28) a marca de 700 mil mortes causadas pela covid-19, informou o Ministério da Saúde. No último dia 11 de março, a pandemia completou três anos e deixou muitos impactos na vida dos sobreviventes e daqueles que perderam alguém para a doença.

 

Em comunicado, o Ministério da Saúde destacou que a vacinação é a principal forma de combater a crise sanitária e proteger contra casos graves e óbitos causados pela doença.

 

“Aumentar as coberturas vacinais contra a Covid-19 é prioridade do Ministério da Saúde, que lançou o Movimento Nacional pela Vacinação no fim de fevereiro. Até agora, mais de 6 milhões de doses de reforço bivalentes já foram aplicadas. No entanto, é importante ressaltar que os grupos prioritários devem procurar uma unidade de saúde”, destacou a pasta.

 

Todas os integrantes dos grupos prioritários podem receber o reforço com a vacina bivalente contra a covid-19. A dose oferece proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento.

 

Podem se vacinar contra a covid-19 com a dose bivalente os idosos de 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, gestantes e puérperas e trabalhadores da saúde.

 

A vacina também está disponível para adolescentes a partir dos 12 anos e adultos dentro dos grupos prioritários: pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; imunocomprometidos; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; e pessoas com deficiência permanente.

 

Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as vacinas monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida. O Ministério da Saúde reforça que tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.

 

“Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário. Para todas as estratégias de vacinação propostas, o comprometimento e união da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito”, destacou o ministério.

 

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Fonte: Sesapi/Agência Brasil

Imagem: Sesapi divulgação

Edição: Site TV Assembleia