Alimentação saudável: Nutricionista ensina como reduzir o consumo de ultraprocessados
Um estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou dados alarmantes sobre o impacto dos alimentos ultraprocessados na saúde da população brasileira. Segundo a pesquisa, em 2019, aproximadamente 57.000 mortes prematuras foram atribuídas ao consumo desses alimentos, o que equivale a seis mortes por hora. Além disso, o Brasil gasta anualmente cerca de 10,4 bilhões de reais em consequências relacionadas a esses hábitos alimentares.
O que são alimentos ultraprocessados?
Alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por diversos processos industriais e recebem grandes quantidades de açúcar, gorduras saturadas e aditivos químicos para garantir maior durabilidade e sabor. Entre os exemplos mais perigosos estão refrigerantes, salsichas, macarrões instantâneos e biscoitos recheados.
Em entrevista a Juliana Arêa Leão no Jornal Bom Dia Assembleia desta terça-feira, o nutricionista e educador físico Pedro Moura explica que esses alimentos têm uma relação direta com doenças graves como diabetes tipo 2, hipertensão e obesidade. Em 2023, dados mostraram que 10,7% da população brasileira vive com diabetes tipo 2, enquanto quase 28% sofre de hipertensão. A tendência é que esses números aumentem: projeções indicam que, até 2044, quase metade da população será obesa e 75% estará acima do peso.
Pedro Moura ensina como evitar esses hábitos perigosos. Segundo ele, apesar da rotina corrida e da praticidade oferecida pelos ultraprocessados, adotar hábitos mais saudáveis é essencial para prevenir problemas de saúde. O especialistas sugere estratégias simples, mas eficazes:
- Opte por alimentos naturais. Sempre que possível, priorize alimentos frescos, como frutas, legumes, verduras, arroz e feijão.
- Desembale menos, descasque mais. Evitar alimentos industrializados e processados é uma maneira eficaz de melhorar a qualidade da dieta.
- Escolha opções mais saudáveis no dia a dia. Em restaurantes, prefira proteínas magras e saladas em vez de frituras e alimentos gordurosos.
Confira a entrevista na íntegra
Fonte: TV Assembleia