Agosto Branco traz alerta sobre o câncer de pulmão
A campanha nacional Agosto Branco tem o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre homens e mulheres, 5% dos tumores malignos atingem esse órgão. O instituto estima ainda que para cada ano do triênio de 2023 até 2025, surgirão cerca de 32.560 mil novos casos de câncer de tranqueia, brônquios e pulmão.
Apesar de 85% dos casos de câncer de pulmão estarem relacionados ao tabagismo, esse não é o único fator que pode desencadear a doença. "A inalação do fumo do cigarro, ativa ou passivamente, danifica o tecido pulmonar, levando a mutações celulares e, eventualmente, ao desenvolvimento de tumores malignos", explica a diretora médica da MSD Brasil, Márcia Datz Abadi. "No entanto, é importante destacar que o câncer de pulmão também pode afetar não fumantes, sendo associado a outros fatores que não estão conectados ao cigarro", afirma.
A poluição é um desses fatores. As partículas presentes no ar podem contribuir para o câncer de pulmão, além de predisposição genética e agentes cancerígenos no ambiente de trabalho, como profissionais que possuem contato com agrotóxicos, diesel, metais pesados e fuligem. De acordo com o INCA, entre os homens, 16% dos casos poderiam ser evitados caso os principais agentes cancerígenos fossem retirados do dia a dia, já entre as mulheres os casos correspondem a uma possível redução de 5%.
Os sintomas do câncer de pulmão podem variar e, muitas vezes, são confundidos com outras condições respiratórias comuns. Os sinais mais frequentes incluem tosse persistente, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicável, fadiga e até mesmo tossir sangue. Quando esses sintomas são observados, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente para um diagnóstico adequado.
Após o diagnóstico, existem diferentes terapias para o tratamento, como é o caso da imunoterapia. "Por meio de estudos e pesquisas clínicas, avançamos no cuidado com o paciente, aumentando as chances de cura e melhora na qualidade de vida dos pacientes", reforça Márcia. "O estimulo do próprio sistema imunológico para o combate do tumor trazem maior conforto ", aponta.
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Fonte: Correio Braziliense
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