Abertas as inscrições para o prêmio Mude o Mundo Como Uma Menina

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 24/10/2023 08h05, última modificação 23/10/2023 14h01
Com inscrições gratuitas, a premiação tem como objetivo fomentar a educação, a inovação e a diversidade, com base nos quatro ODS

Está aberto o período de inscrições para que meninas de 13 a 21 anos de todas as regiões do país submetam seus projetos e ideias de transformação social. Elas vão concorrer à quinta edição do prêmio Mude O Mundo Como Uma Menina, promovido pela plataforma educacional Força Meninas. As inscrições poderão ser feitas no site da iniciativa até 31 de outubro.

 

Com inscrições gratuitas, a premiação tem como objetivo fomentar a educação, a inovação e a diversidade, com base nos quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). São eles: ODS 4 - educação de qualidade; ODS 5 - igualdade de gênero; ODS 8 - emprego digno e crescimento econômico e ODS 13 - ação contra a mudança do clima. 

 

Os  projetos de meninas e jovens inspiradoras passarão por seleção criteriosa e receberão o devido suporte e incentivo para o seu desenvolvimento, se forem considerados planos de negócio possíveis de serem colocados em prática, beneficiando a comunidade das candidatas e gerando impacto positivo para toda a sociedade. 

 

O Prêmio Mude o Mundo Como Uma Menina 2023 será dividido em duas categorias principais: individual e coletivo.

 

Dentro da categoria individual, jovens poderão se inscrever em cinco modalidades: criativa, líder, determinada, visionária e pioneira (para essa última não há idade mínima para a inscrição). Será selecionada uma ganhadora em cada modalidade.

 

A novidade é que as modalidades individuais - pioneira, visionária e determinada - terão o reconhecimento de um patrocinador exclusivo, que irá reconhecer e incentivar a iniciativa vencedora. Uma das  empresas é a Johnson & Johnson que busca apoiar garotas atraídas por carreiras nas áreas STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

 

Também a Indorama pretende reconhecer e apadrinhar meninas com interesse especial por ciências químicas (química orgânica, química inorgânica, físico-química e química analítica). A ERM, consultoria em sustentabilidade, vai  reconhecer meninas que têm iniciativas para combater a crise climática.

 

Na categoria coletiva Juntas Somos Força, podem se inscrever meninas que desenvolvam projetos conjuntos com colegas. Para cada projeto, serão aceitos grupos de no mínimo duas participantes e no máximo, cinco.  

 

Premiação

 

A premiação somará R$100 mil em benefícios e valores monetários. Metade (R$ 50 mil) será distribuída em bolsas de estudo com pagamento por meio de cartão pré-pago, R$ 5 mil em dinheiro para cada vencedora da categoria individual e suas modalidades e R$ 2,5 mil em dinheiro para cada projeto vencedor da categoria coletiva. 

 

Será disponibilizada para as premiadas uma mentoria de nove meses, oferecida por empresas referência como a ERM, consultoria global de sustentabilidade, a Hotmart, plataforma de economia criativa de âmbito mundia, e o Consulado Geral do Canadá.

 

“Para este ano, esperamos que as meninas se vejam como protagonistas da própria história. Pudemos identificar com a pesquisa meninas curiosas, mulheres de futuro, que nossas meninas de hoje não recebem o suporte necessário para trilhar caminhos mais vantajosos. Por isso, o prêmio atua muito nesse sentido, de mostrar para essas jovens que existem trajetórias vencedoras dentro das áreas STEM, e que elas podem chegar lá, com o apoio da Força Meninas e da rede que desenvolvemos até aqui”, disse Déborah De Mari, fundadora e CEO da iniciativa.

 

Amanda Silva Soares ganhou um dos prêmios na edição de 2021. Ela participou do prêmio com mais três colegas na categoria Juntas Somos Força. Ganharam um ano de mentoria e uma premiação em dinheiro com o projeto de ensino de eletrônica para meninas que desenvolvam tecnologia para ajudar pessoas com deficiência.

 

“O prêmio ajudou a colocar o projeto em ação. As mentorias que tivemos foram essenciais para nos mostrar como melhorar o projeto. Tivemos também contato direto com várias mulheres de referência no mercado de trabalho que foram uma inspiração. Conseguimos colocar o projeto em prática”, disse Amanda.

 

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Fonte: Agência Brasil

Imagem: Rovena Rosa/ABra

Edição: Site TV Assembleia