73 milhões de brasileiros com insônia: travesseiro pode ajudar

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 31/07/2023 13h00, última modificação 31/07/2023 11h20
Especialista em medicina do sono dá três dicas eficazes sobre o tema

Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), 73 milhões de brasileiros sofrem com a insônia. Mas, o que muita gente não sabe é que não basta simplesmente dormir, é preciso ter um descanso reparador. Para quem quer ter aquela noite revigorante, o especialista em medicina do sono pela ABMS, Gleison Guimarães, dá três dicas eficazes sobre o que o travesseiro precisa ter para ajudar a ter um bom sono.

 

Material respirável

 

Sua composição deve permitir uma boa circulação de ar, evitando o acúmulo de suor e calor.

 

Antialérgico

 

Um travesseiro hipoalergênico pode evitar possíveis alergias e até mesmo o nariz entupido, que pode agravar, por exemplo, o ronco.

 

Suporte adequado

 

O travesseiro deve oferecer o suporte adequado para a cabeça e o pescoço, a fim de manter a coluna alinhada. Isso pode ajudar com que as vias respiratórias permaneçam abertas, facilitando a respiração durante o sono. Travesseiros muito altos ou baixos podem atrapalhar a coluna, o pescoço e até aumentar a dor nessa região.

 

O médico pontua que algumas pessoas preferem a espuma viscoelástica, pois oferecem maior suporte para alinhamento da coluna, enquanto outros travesseiros que imitam a maciez de plumas ou penas dão a sensação de algo mais macio ou fofo.

 

"Recomendo que você experimente diversos tipos de travesseiros e leve em consideração o seu conforto pessoal, as suas preferências de altura, a firmeza do material, até encontrar aquele que seja adequado para melhorar a qualidade do seu sono. Se possível, visite lojas físicas para experimentar os modelos", comenta o especialista.

 

Mais do que cansaço, sonolência constante, mau humor, dificuldade de concentração e baixa energia, a má qualidade do sono pode afetar a saúde como um todo, tendo influência no controle da diabetes, da obesidade e de problemas cardíacos.

 

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Fonte: Estado de Minas

Imagem: Foto de Kinga Howard na Unsplash

Edição: Site TV Assembleia