Protetor solar é recomendado a partir das 8h

por Ângela Núbia Carvalho Sousa publicado 08/08/2022 16h39, última modificação 08/08/2022 16h39
Devido as altas temperaturas no período, o recomendável é o uso do produto em horários específicos e maior hidratação do corpo

Agosto chegou e já é possível sentir o calor do Piauí que se intensifica a partir de setembro. Com o período do BRO-O-BRÓ, presente nos meses de setembro a dezembro, o uso do protetor solar é imprescindível e é necessária atenção redobrada com a pele.  Devido as altas temperaturas no período, o recomendável é o uso do produto em horários específicos e maior hidratação do corpo.

 

“Na nossa região as altas temperaturas são bem intensas desde as primeiras horas do dia. A partir de 8h da manhã a radiação já é bem incômoda para a pele e, diante disso, eu recomendo que a partir desse horário as pessoas já utilizem o protetor solar para se proteger do sol. Apesar do horário crítico de radiação ser entre 10h e 15h, analisando o cenário climático do nosso estado, já recomendo cuidados de 8h até as 16h30. A queimadura acontece se o indivíduo estiver exposto à radiação, principalmente, à radiação ultravioleta do sol. Em nossa região, para que o calor cause queimaduras é difícil porque não há temperatura suficiente para isso, mas a sensação térmica pode ser muito incômoda para o indivíduo”, explica o dermatologista Lauro Rodolpho.

 

Levantamento realizado pela Unicamp, em 27 estados brasileiros, indica que em 2021, 62% da população deixou de aplicar o filtro solar diariamente. Destes, 44% se expõem ao sol apenas pela manhã, 13% utilizam roupas para se proteger do sol e apenas 12% consultam o dermatologista para indicação do melhor filtro a ser utilizado.

 

Lauro Rodolpho comenta sobre o cenário climático brasileiro e que as queimadas podem intensificar consequências sérias ao organismo humano. “As queimadas acabam contribuindo para aquecer mais ainda o nosso habitat e isso gera consequências para o organismo também. Clima mais seco, menos úmido, associado a muita radiação e muito calor. Então o risco do organismo sofrer essas alterações climáticas é bem maior e, atualmente, estamos passando por essa mudança climática muito intensa, o que tem afetado a saúde de muita gente no nosso país e do mundo”, finaliza o dermatologista.

 

Fonte: Cidadeverde.com

Imagem: Freepik