Ministro Alexandre Padilha destaca o Piauí como pioneiro na produção de hidrogênio verde no Brasil
O ministro Alexandre Padilha, que cumpriu agenda em Teresina nesta terça-feira (1º), destacou o Piauí como líder e pioneiro na produção de hidrogênio verde no Brasil. O ministro das Relações Institucionais explicou que a colaboração entre o Governo Federal e o governador Rafael Fonteles, que viabilizou projetos para promover a industrialização do estado com energias renováveis, tem um potencial de gerar milhares de empregos no norte do Piauí.
Padilha afirmou que, com a sanção do projeto de lei do hidrogênio verde, a Lei Nº 14.948, de 2 de agosto de 2024, pelo presidente Lula, legislação que regulamenta a produção, comercialização e uso do hidrogênio verde e faz parte de um conjunto de ações que busca descarbonizar a matriz energética brasileira, vai incentivar o setor com até R$18 bilhões até 2032.
O ministro explica que o Piauí tem vocação para ser líder e pioneiro no setor, pois existem projetos em andamento que permitem criar uma cadeia produtiva. "O Piauí tem o maior percentual de energia solar em matriz energética, cerca de um terço, além do maior parque de energia eólica da América Latina. Além do Porto de Luís Correia, minério de ferro em Piripiri e o projeto da hidrovia do Rio Parnaíba, que completa esse modal", apontou.
Segundo o ministro, a legislação possibilita segurança jurídica para investimentos. "Isto cria um marco jurídico que atrai investimentos em uma área em que o Piauí lidera o debate no Brasil e vai puxar a fila do Brasil para a produção em Parnaíba", acrescenta.
Piauí possui projeto de R$ 200 bilhões para produção de hidrogênio verde
O Governo do Piauí e as companhias europeias Green Energy Park e Solatio iniciaram os dois maiores projetos de hidrogênio verde (H2V) do mundo. As plantas industriais serão instaladas na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Piauí, localizada em Parnaíba. Os investimentos somam R$ 200 bilhões e a expectativa de gerar mais de 20 mil empregos. Ao todo, serão 20 GW de potência energética produzida com etapas até o ano de 2035.
Padilha visita Nova Maternidade
O ministro Alexandre Padilha também visitou a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, e destacou a qualidade da maior maternidade pública do Brasil. A infraestrutura conta com 316 leitos, sendo 293 leitos na maternidade, e os demais na Casa da Gestante. O Governo do Piauí investiu R$ 175 milhões na execução da obra, sendo R$ 129 milhões oriundos do Tesouro Estadual e R$ 46 milhões do Orçamento Geral da União. Este é o maior investimento em saúde do Piauí nos últimos 50 anos.
"A obra da maternidade, quando eu ainda era ministro de Saúde e vínhamos muitas vezes a Teresina trazer investimento a hospitais e unidades de saúde, já era algo muito esperado. Então, com essa parceria entre o presidente Lula e o governador Rafael Fonteles, o projeto foi concluído. Eu conhecia o projeto e a ministra Nísia e o presidente só faziam elogios. De fato, de muita qualidade. É a maior maternidade pública do Brasil e estamos acompanhando a execução e os trabalhos", afirmou.
Durante a visita, o secretário da Saúde, Antônio Luiz, explicou que a nova infraestrutura dispõe de atendimento completo, além de acolhimento integral. "A ampliação, além da parte física, acontece também nos recursos humanos. Aqui, temos um atendimento multidisciplinar. As mamães conseguem um apoio e não precisam ficar se deslocando para outros lugares para determinadas especialidades. Aqui, em um local único, tem UTI neonatal, UTI para as mães, uma estrutura que nem as maternidades privadas dispõem. Anexo à unidade, temos a Casa da Gestante, onde mães que não têm onde ficar são acolhidas, com todo atendimento, em situações em que a criança permaneça na UTI", destacou.
Para a diretora da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, Carmen Ramos, a visita do ministro é simbólica. "Para nós, essa visita é muito importante, porque o ministro Padilha era ministro da Saúde quando veio o primeiro recurso para a maternidade durante o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele participou da discussão inicial e hoje está aqui vendo a obra concluída da maior maternidade pública do Brasil, com 316 leitos", recordou.
Fonte: Redação CCom