FMS e Morhan se unem para acompanhar pacientes com hanseníase

por Antônio Luiz Moreira Bezerra publicado 08/05/2024 09h14, última modificação 08/05/2024 09h14
As reflexões serão feitas por meio de rodas de conversa.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) é parceira do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) no projeto De Mãos Dadas na Busca de Direitos e Conhecimentos, que tem por objetivo conhecer as principais dificuldades enfrentadas por pessoas afetadas pela doença, por meio de discussões e reflexões. O lançamento ocorreu na terça-feira (07), na sede da Diretoria de Vigilância de Saúde da FMS, em solenidade de abertura do Maio Roxo em Teresina.

 

As reflexões serão feitas por meio de rodas de conversa, que serão realizadas em todas as zonas de Teresina com pessoas afetadas pela hanseníase, que estejam em tratamento ou finalizando, além de suas famílias. "Através da escuta, as pessoas terão a oportunidade de apontar problemas e também soluções na qual todas essas questões levantadas e documentadas se tornarão uma estratégia para nortear políticas públicas", explica Francilene Mesquita, coordenadora do departamento de mulheres do Morhan.

 

Em Teresina, a FMS disponibiliza o tratamento de hanseníase gratuito, por meio de medicações e acompanhamento disponibilizados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). No ano de 2023, foram diagnosticados 195 casos da doença. "A hanseníase na capital está em uma situação controlada, acompanhada e monitorada pela FMS. Prestamos total apoio às pessoas com esta doença e apoiamos a busca de seus direitos", disse o presidente da FMS, Ítalo Costa.

 

A Hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes. Diagnosticar cedo é o elemento mais importante para evitar transmissão, complicações e deficiências. "É uma doença que tem cura, de diagnóstico fácil e com tratamento disponível pelo SUS. Com este projeto, estamos empenhados em ter uma redução mais significativa da doença", comenta Amparo Salmito, gerente de Epidemiologia da FMS.

 

..............................................................................................

 

Fonte: FMS

Edição: Rádio Alepi