Teresa Brito é contra o modelo de gestão da nova maternidade de Teresina

por paulo — publicado 12/04/2022 12h35, última modificação 12/04/2022 12h32
A administração da nova maternidade vai ficar sob a responsabilidade de uma organização social (OS).
 Teresa Brito é contra o modelo de gestão da nova maternidade de Teresina

Deputada estadual Teresa Britto (PV)

A deputada Teresa Britto (PV) disse, na sessão plenária desta terça-feira (12), que é contra que a administração da nova maternidade de Teresina, que será inaugurada este ano, seja transferida pelo Governo do Estado da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) para uma OS (Organização Social) da área de saúde.



“Muitas gestões de OS não deram certo no Brasil, devido a atos de corrupção até utilização de material de qualidade ruim”, declarou a parlamentar, afirmando que “quando se transfere uma responsabilidade que deve ser do Estado se dar uma idéia de falência do serviço público, que queremos que venha a se fortalecer, a melhorar”.



Teresa Britto disse que apresentará requerimento na sessão de amanhã(13) pedindo a governadora Regina Sousa que escute os representantes do Ministério Público do Piauí e dos servidores sobre a entrega da gestão da Maternidade Evangelina Rosa para uma OS.



Acrescentou a parlamentar que, durante audiência pública realizada no MPPI, os promotores Emir Martins e Carla Danielle afirmaram que não concordam que a gestão da maternidade seja entregue a uma OS. Ela frisou que membros do Conselho Regional de Medicina (CRM), também, são contra a medida.



Teresa Britto assinalou que “servidores efetivos estão preocupados com essa mudança de gestão porque uma OS não trabalha de graça, quer dinheiro para administrar e esses recursos que serão destinados para a OS devem ficar para investimentos na saúde”.



A deputada do PV disse que é positiva a inauguração da nova maternidade e que sempre tem lutado por melhorias naquele estabelecimento de saúde, que sofre com a falta de material de insumos e de medicamentos, dentre outras coisas. Ela defendeu ainda a realização de concurso público visando a contratação de pessoal para a maternidade.


J. Barros - Edição: Katya D'Angelles

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