Servidores da Alepi adotam cães em ação conjunta com ONG
Foi uma manhã especial para a servidora da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) Liliane Fontinele: “Foi assim, inexplicável. Lá embaixo, quando chegaram para me deixar, já viram e me mandaram uma foto dizendo ‘Sobe correndo para buscar. Tem que ir lá para casa’ e aí já saíram direto para o pet shop para comprar ração, cama, bebedouro e tudo. Falta a gente agora só decidir o nome que esse príncipe vai receber. Mas foi amor à primeira vista. Desde a hora que eu cheguei que eu tô agarrada com ele”.
O encontro foi possível por meio da 1ª Aulepi, Feira de Adoção de Pets, realizada por meio de parceria do Legislativo com o Instituto Patinhas de Pandora. Durante a manhã desta quarta-feira (27), os servidores da Alepi puderam conhecer dezenas de cachorros sem raça definida resgatados de situação de vulnerabilidade e de abandono.
Para adotar um dos cachorros, o Instituto Patinhas de Pandora faz uma seleção rígida: “Você precisa primeiro ser responsável e precisa estar apto para a adoção. A gente faz uma entrevista, vê se o ambiente que você tem na sua casa está apto para receber esse animal, se esse animal não vai ficar preso, se você tem condições de vacinar, porque eles ainda não estão vacinados. Então, tem algumas questões que são muito importantes que as pessoas saibam, porque às vezes a pessoa pensa que só o animal tem que estar apto para adoção. Não é, o tutor tem que estar apto para adotar”, explica Silvane Silva, coordenadora da ONG.
Ela acrescenta que atua há dois anos como protetora de animais. O Instituto Patinhas de Pandora tem um terreno doado no bairro Satélite, em Teresina, e conta com a ajuda de voluntários que abrigam os cachorros em lares temporários. No momento, Silvane Silva procura parcerias com empresas privadas e órgãos públicos para estimular as doações. Foi dessa forma que ela buscou o apoio do presidente da Alepi, deputado Franzé Silva (PT).
“A Silvane enviou uma mensagem para o presidente solicitando um dia porque ela está fazendo ações em vários locais públicos, em agências privadas e ela perguntou para ele se ele tinha interesse. Como ele sabe que eu e uma outra colega somos apaixonadas por animais, vivemos nesse mundo de proteção, fazemos resgates, ajudamos com doações todo mês às ONGs, ele encaminhou para mim a demanda juntamente com o Sérgio Miranda, chefe de gabinete. Eu abracei de cara a causa e fizemos a organização”, relata Liliane Fontinele.
Quem não pôde participar da ação na Alepi, pode procurar o Instituto Patinhas de Pandora nas redes sociais ou fazer doações para o pix. O perfil é @patinhadepandora e o pix é patinhadepandora@gmail.com.
Nícolas Barbosa - Edição: Katya D’Angelles