Semana de Combate à Mortalidade Materna acontece na última semana de maio
por paulo
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publicado
27/05/2022 13h19,
última modificação
27/05/2022 13h19
A semana foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Piauí, a partir de projeto apresentado pela deputada Teresa Britto.
No Piauí, as principais causas diretas de óbito na gravidez, parto e puerpério são eclampsia, hemorragias obstétricas e transtornos hipertensivos, segundo pesquisa do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (Nuepes), da Universidade Federal do Piauí, publicada pelo Ministério da Saúde. O assunto volta a ser discutido em razão da Semana de Combate à Mortalidade Materna, a ser realizada anualmente pelo Piauí na última semana de maio.
A Semana foi incluída no Calendário Oficial de Eventos do Estado por meio da Lei nº 7.274, sancionada em 2019. A norma foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Piauí, a partir de um projeto apresentado pela deputada Teresa Britto (PV), e determina que o Poder Público realize campanhas de conscientização sobre as causas, bem como medidas para o combate e prevenção dos males que levam à mortalidade materna.
"O Piauí ainda registra altos números de mortalidade materno-infantil. Enquanto Parlamento, precisamos discutir com o Executivo mecanismos e ações que cuidem de nossas mamães e bebês, e a Lei que estabelece a Semana de Combate à Mortalidade Materna tem esse objetivo", afirma Teresa Britto.
A pesquisa do Nuepes indica o monitoramento avaliativo das condições de saúde da gestante para a detecção e manejo adequado do risco em todos os níveis de atenção como principal ação para enfrentar o problema no Piauí. A redução da mortalidade materna no Brasil para 30 óbitos por 100 mil nascidos vivos até 2030 é uma das metas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas.
Cristal Sá - Katya D'Angelles
registrado em:
Dep. Teresa Britto