Proteção em casos de aborto espontâneo ou morte perinatal é aprovado pela CCJ

por Katya D'Angelles publicado 18/06/2024 13h54, última modificação 18/06/2024 13h54
Projeto prevê apoio psicológico e cuidado terapêutico especializado

Os deputados aprovaram, na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta terça-feira (18), um projeto do deputado licenciado Aldo Gil (Progressistas), que garante atendimento especial a mulheres cuja gestação termine em abortamento espontâneo ou em morte perinatal. A matéria recebeu parecer favorável de Gustavo Neiva (Progressistas) e agora segue para análise na Comissão de Saúde, Educação e Cultura (CECS).

 

No projeto, está previsto que, no atendimento em unidades de saúde da rede pública, as mulheres que passarem pelas situações abordadas na legislação durante o parto têm o direito a uma área separada de onde estão as mães acompanhadas de seus filhos recém nascidos. Aldo Gil ainda prevê que seja garantido apoio psicológico e cuidado terapêutico especializado.


“Quando, no percurso gestacional, a mulher é obrigada a enfrentar a terrível perda do seu filho(a), todos os sonhos e expectativas de futuro desaparecem, sendo substituídos pelo sentimento de profundo vazio e dor. Nesse momento, a mulher precisa de todo o apoio para lidar com o luto que enfrenta, principalmente, no espaço que marcaria a chegada do seu filho (a)”, justifica o parlamentar no projeto.

 

Nicolas Barbosa - Edição: Katya D'Angelles 

 

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