Projeto Viver leva consulta oftalmológica para crianças e adolescentes na zona norte
A primeira edição do Projeto Viver foi realizada nesse último final de semana, no CETI Pequena Rubim, no Mocambinho I. A ação, que é desenvolvida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID), tem como objetivo promover saúde visual na infância e adolescência.
Com um consultório móvel (van) e equipado com plataforma elevatória para pessoas com deficiência, o projeto vai atender 5.000 crianças em 120 dias e entregar 2.100 óculos. Além de atendimento médico, o projeto oferece também palestras, campanhas educativas e material para pais e professores.
Ronaldo de Carvalho, avô do João Manuel, de 12 anos, compareceu ao Viver no primeiro dia. “É um projeto muito importante porque a ação preventiva é sempre mais eficaz do que remediar. Às vezes a criança relata alguma dificuldade e você acha que é do cotidiano, mas é fundamental que a gente faça esse acompanhamento precoce para evitar problemas mais sérios no futuro”, relata.
O deputado estadual Dr. Vinicius (PT), idealizador do projeto, fez questão de estar presente no início da ação. Quando eu ainda era diretor do Hospital Infantil Lucídio Portella, desenhamos esse programa e fizemos um projeto piloto no Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Didácio Silva. Agora, nós conseguimos conversar com a SEID, e nosso secretário Mauro Eduardo encabeçou o programa. É um projeto humano que vai melhorar o rendimento escolar dessas crianças e a ligação das escolas com as famílias, diminuindo a evasão escolar e entrega de óculos para todos aqueles que precisarem”, explica.
De acordo com o Ministério da Saúde, 30% das crianças em idade escolar apresentam algum problema de visão. Segundo pesquisa feita em Campinas-SP, 50% dos estudantes melhoraram o desempenho escolar após o uso do óculos e 57% teve aumento na concentração.
O secretário de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo, reforça a parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) para gerar dados. “O projeto visa fazer esse diagnóstico. No final vamos ter um relatório junto com a Universidade Federal do Piauí, para saber quem são e onde estão as crianças que precisam de atendimento e como podemos melhorar as políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Se conseguirmos detectar algum problema de forma precoce, conseguimos evitar até que ela fique cega”, conclui.
Ascom parlamentar – Edição: Iury Parente