Praça do Povo recebe exposição sobre importância do coco babaçu

por Katya D'Angelles publicado 25/09/2023 13h10, última modificação 25/09/2023 13h32
"Víveres e Re Víveres das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu" estão retradados na exposição
Praça do Povo recebe exposição sobre importância do coco babaçu

Créditos Imagem: Jarbas Santana

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizou na manhã de hoje (25), na Praça do Povo, a exposição “Víveres e Re Víveres das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu”. A idealizadora da exposição é a produtora de cinema Fátima Guimarães. Dia 24 de setembro é comemorado o Dia Estadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, através da Lei: 6.669/215, proposta pelo Deputado Francisco Limma (PT) e sancionada pelo Governo do Estado.


F
rancisco Lima ressaltou que apresentou este projeto de Lei, foi aprovado, sancionado e dia 24 de setembro é comemorado.”Foi em um dia de domingo e elas resolveram, através da Fátima Guimarães apresentar essa exposição, através de fotos e outros artefatos. É uma exposição sobre a vida e ações das quebradeiras de coco”. Concluiu.


Fátima Guimarães, Idealizadora da exposição disse que a cultura da quebra de coco babaçu precisa ser preservada. 
É matéria prima para diversos produtos manufaturados, além de servir de alimento para as quebradeiras e suas famílias. “É importante que essa cultura não pereça, claro que a indústria precisa do coco, muitos produtos que consumimos hoje é oriundo do coco babaçu, mas a cultura lá atrás, ela precisa ser preservada, ainda é muito rústica, elas quebram no machado”, afirmou.


Chica Lera, quebradeira de coco falou que elas não eram valorizadas e que a história delas tem que ser contada.
 “Precisou que alguém olhasse para essas mulheres e suas histórias fossem contadas e repassadas de geração em geração. Pra mim é uma grande importância essa exposição para mostrar o nosso trabalho. Sou quebradeira de coco desde os sete anos e quebrei até os 70”, concluiu.


A secretária da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (
Sasc), Regina Sousa disse que Fátima Guimarẽs fez um estudo completo da história das quebradeiras de coco e resolveu expor para as pessoas conhecerem a vida dessas mulheres.”Não é só o machado, o cacete, o cofo, é muito mais. Agora temos muitos produtos feitos do babaçu, já evoluímos bastante na coleta e quebração do coco. Disse ainda que é uma profissão das maiores em termo de segmento e que existem mais de 300 mil quebradeiras de coco no Brasil e esse trabalho é o sustento de muitas famílias.




Liuce Santos - Edição: Katya D'Angelles