Parlamentares do futuro votam projetos de lei na CCJ e no Plenário

por Katya D'Angelles publicado 27/02/2024 14h37, última modificação 27/02/2024 14h37
Foram analisadas 19 matérias na sessão plenária

Os parlamentares do futuro vivenciaram na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na manhã desta terça-feira (27), o processo de trâmite dos projetos de lei apresentados por eles. A primeira fase de análise e discussão foi na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, após as aprovações, no Plenário. Foram debatidos e aprovados 19 projetos na sessão plenária; amanhã (28) serão avaliados mais sete.

 

Para a CCJ, foi definido Marcos Antônio (PDHEC) como presidente e Pedro Victor (PEC) como vice-presidente. Nela, João Vitor (PEC) relatou cinco projetos, como o que propôs o suporte social e psicológico às pessoas afetadas pela violência escolar e o que cria a política estadual de ampliação e assistência ao educando na área de saúde mental. Também atuaram como relatores Luís Guilherme (PSE) e Ádrya Yasmin (PDHEC).

 

Marcos Antônio disse que presidir a CCJ foi um momento de muito aprendizado. “Soubemos como funcionam as comissões aqui na Alepi. Lemos os projetos, analisamos e os demais deputados aprovaram e encaminharam ao Plenário. Foi uma lição saber que para serem votados, os projetos têm que passar pelas comissões. Até a gente tem frio na barriga com medo de nosso projeto não ser aprovado”, explanou.

 

Durante a sessão plenária houve bastantes discussões sobre as proposições, com as 19 avaliadas sendo aprovadas. João Pedro (PEC) afirmou que é fundamental haver o debate, especialmente sobre temas vinculados à juventude. “Uma pessoa que ama política, ama debate, ama conversar com os outros e poder estar aqui no centro da sociedade civil organizada, que é o Parlamento, e debater projetos que vem da juventude, da nova geração para a sociedade, é gratificante”, disse.

 

Os projetos de lei apresentados foram convertidos em Indicativos aos deputados estaduais, com os parlamentares do futuro tendo a expectativa de vê-los aplicados à sociedade. “Gostei muito do projeto que institui a Política Estadual de Formação Básica na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no ensino médio e técnico. Já deveria ter nas escolas”, afirmou Jamile dos Santos (PSE).

 

 

Iury Parente – Edição: Katya D’Angelles

 

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