CCJ aprova sinalização especial em apartamentos de hospitais

por Katya D'Angelles publicado 10/09/2024 11h45, última modificação 10/09/2024 12h48
Pessoas com transtorno do espectro autista e com síndrome de down são foco da matéria

Os deputados aprovaram na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta terça-feira (10) projeto de lei que obriga hospitais a identificarem na porta dos apartamentos ou enfermarias o atendimento a pessoas autistas ou de portadores de Síndrome de Down. A matéria agora segue para análise na Comissão de Saúde, Educação e Cultura (CECS).

 


A iniciativa foi do deputado Francisco Limma (PT) que exemplificou com uma situação em que um paciente autista foi prejudicado: “Estava tendo um barulho muito grande de um equipamento e, todo mundo sabe, que barulho é uma coisa que prejudica muitos autistas. Houve uma falta de sensibilidade por parte tanto dos profissionais que estavam atendendo, como das próprias pessoas que circulavam pelos corredores. Então, acho que esse é um cuidado que a gente precisa ter com esse tipo de paciente”.

 

 

No projeto relatado por Henrique Pires (MDB), Francisco Limma prevê que, além da sinalização, deve ser feito um treinamento com todos os funcionários dos estabelecimentos hospitalares para que saibam identificar a sinalização e como se comportar no atendimento a portadores do transtorno do espectro autista e de Síndrome de Down. O petista reforçou a importância do tema porque ele recebeu informações científicas de que os casos de autismo têm crescido por conta dos alimentos transgênicos e já chegam a 10% da população dos Estados Unidos, por exemplo.

 

 

Também foram aprovadas na CCJ e seguem para a CECS duas matérias relatadas pelo deputado Wilson Brandão (Progressistas). Projeto de Dr. Marcus Vinícius Kalume (PT) cria a Política Estadual de Educação Preventiva e de Combate ao Preconceito contra a Hanseníase. Já o líder da bancada do Governo, Dr. Vinícius (PT), é o autor de uma descriminação do Programa Estadual de Saúde Vocal.

 

 

Nícolas Barbosa - Edição: Katya D’Angelles