Gustavo Neiva cobra a regularização na distribuição de medicamentos
O deputado Gustavo Neiva (Progressistas) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão plenária desta segunda-feira (18) para cobrar novamente a regularização na distribuição de medicamentos pela Farmácia do Povo, do Governo do Estado. O parlamentar leu também um relato feito pelo presidente da Associação Piauiense de Pneumologia, pneumologista Braulio Dyego, sobre o atraso na distribuição de medicamentos.
“O doutor Bráulio Dyego é um médico renomado do nosso Estado e fez uma publicação em suas redes sociais sobre a falta de medicamentos excepcionais na Farmácia do Povo do Piauí. Já venho expondo esse problema há muito tempo nessa Casa e nada é feito. Inclusive eu tive uma audiência com o então secretário estadual de Saúde Florentino Neto, marcada pelo deputado Franzé, e lá ele prometeu que o problema das medicações excepcionais estaria resolvido em no máximo 30 dias, o que não aconteceu”, iniciou o deputado Gustavo Neiva.
O deputado continuou seu discurso dizendo que a Secretaria Estadual de Saúde estava sendo usada para cunho eleitoreiro. “As pessoas que recebem medicamentos na Farmácia do Povo estão lá porque não podem deixar de tomar essa medicação e o Governo insiste em não colocar os remédios lá, e eu acho que é porque não dá voto. É melhor gastar dinheiro com calçamento no interior do Estado. Mas não cuida da saúde do Estado. Os pacientes com doenças pulmonares do Piauí estão há seis meses sem receber suas medicações essenciais. O ex-secretário, candidato a Deputado Federal, não está preocupado com as pessoas que precisam do SUS e dos medicamentos. Ele está preocupado em buscar votos”, disse.
Segundo Gustavo Neiva, o pneumologista Braulio Dyego demonstrou sua indignação com o descaso do Estado com esses pacientes. “Quando chega ao ponto de um médico renomado como esse, demonstrar a sua indignação em suas redes sociais é porque não há mais para quem apelar. Esses pacientes não têm voz, estão sofrendo e correndo o risco de morte porque o Estado não cumpre com a sua obrigação. Não podemos mais aceitar esse tipo de tratamento”, continuou.
O final do discurso, Gustavo Neiva pediu medidas mais enérgicas do Ministério Público para que a problemática seja resolvida o quanto antes.
Laryssa Saldanha - Edição: Katya D'Angelles