Francisco Limma destaca novo Bolsa Família em discurso
O parlamentar elogiou as mudanças que ampliam o número de beneficiários do programa
O deputado Francisco Limma (PT) usou o grande expediente da sessão plenária desta quarta-feira (29) para destacar a reedição do programa Bolsa Família pelo governo Lula. "Desde o dia 20 de março iniciamos a vivência do maior investimento da história em um programa de transferência de renda do governo federal, que deverá tirar três milhões de pessoas da extrema pobreza. É uma meta ambiciosa", frisou.
Francisco Limma repercutiu a notícia veiculada no O Globo, com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelando que 12,47 milhões de brasileiros estavam em situação de pobreza extrema no 3º trimestre de 2022. "Se o novo Bolsa Família já estivesse em vigor, haveria três milhões a menos nessa condição. Reflexo do atraso e descaso do governo anterior com as questões socioeconômicas do nosso país, especialmente com a população mais pobre", disse.
NOVAS REGRAS - O novo programa estabelece o valor mínimo de R$ 600 para as famílias cadastradas, com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. Além disso, haverá valor extra de R$ 50 para cada dependente entre 7 e 18 anos e para gestantes. Para o petista, a reedição do Bolsa Família não é apenas um avanço, mas é a "certeza que estamos no caminho certo para continuar combatendo a insegurança alimentar, o desemprego e a vulnerabilidade social".
Francisco Limma salientou que as novas regras permitiram a inclusão de mais 11 mil famílias piauienses no programa, totalizando mais de 625 mil famílias, distribuídas em todos os 224 municípios do estado. "O social volta a ganhar com a real projeção positiva do governo Lula e do nosso queridíssimo, amigo e companheiro ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias", pontuou.
O petista comemorou a novidade anunciada pelo ministro Wellington Dias, de que os beneficiários que conseguirem trabalho deixam de receber o benefício, mas, se perderem o emprego, voltam a receber o Bolsa Família sem dificuldade. "Isso foi possível devido a uma mudança simples. Pessoas que hoje dependem do Bolsa Família e que vão ser contratadas com carteira assinada, se porventura forem demitidas, podem retornar ao programa sem nenhum problema. Isso vai estimular que mais pessoas abram mão do benefício", explicou.
O presidente da Assembleia, deputado Franzé Silva (PT), parabenizou o colega de bancada por levar o assunto à Casa e disse que sugeriu ao ministro Wellington Dias a ampliação dessa garantia aos contemplados com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O deputado Henrique Pires (MDB) também fez um aparte, lamentando que ainda existam pessoas que acreditam que alguém possa depender do Bolsa Família por mera opção.
Cristal Sá - Edição: Katyaq D'Angelles