Francisco Limma defende Lula e regulamentação das plataformas na tribuna

por Iury Aragão publicado 17/05/2023 15h05, última modificação 18/05/2023 10h44
Deputado critica Banco Central e fala sobre denúncias contra Jair Bolsonaro

O deputado Francisco Limma (PT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) durante a sessão plenária desta quarta-feira (17) para defender algumas medidas tomadas pelo governo Lula. Além disso, defendeu o projeto de regulamentação das plataformas digitais que tramita no Congresso Nacional e criticou parlamentares que repercutem notícias falsas no Legislativo piauiense.


Entre as iniciativas elogiadas por Francisco Limma estão o fim da política de preços de paridade de importação (PPI), que era adotada pela Petrobrás, e o retorno das políticas de segurança alimentar. O parlamentar ainda criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro e citou os diálogos que estão sendo descobertos nas investigações da Polícia Federal contra o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. 


“O presidente Lula não cometeu e não comete nenhum estelionato eleitoral, ao contrário de outros que assumiram o governo prometendo democracia e depois investiram fortemente contra a democracia, inclusive, promovendo alto contra as instituições”, disse o deputado. Francisco Limma acrescentou que esses mesmos atores qualificam como antidemocrático o projeto de lei que busca a regulamentação das plataformas digitais, sendo que, na realidade, eles que praticam atos com essa qualificação.


Ainda defendendo o governo Lula, o deputado criticou a taxa de juros adotada pelo Banco Central. Ele afirmou que é uma barreira que está sendo imposta a um presidente que busca adotar políticas que cuidem de todos os brasileiros, principalmente dos mais pobres.


O deputado Aldo Gil (Progressistas) fez o contraponto ao discurso de Francisco Limma. Ele lembrou que, em seu primeiro governo, Lula administrou com uma taxa de juros muito maior do que a atual. Questionou também o fato de o presidente ter levado na comitiva que foi à China dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e ter empregado no Incra pessoas do mesmo movimento, sendo, essas, formas de desprestigiar o agronegócio. Para Aldo Gil, o governo precisa descer do palanque e parar de falar no ex-presidente Jair Bolsonaro.



Nícolas Barbosa - Edição: Iury Parente