Francisco Limma critica governo Bolsonaro por descaso com povos indígenas

por paulo — publicado 19/04/2022 13h36, última modificação 19/04/2022 13h36
O deputado também criticou a oposição por acusações contra funcionamento da Universidade Estadual.
Francisco Limma critica governo Bolsonaro por descaso com povos indígenas

Deputado estadual Francisco Limma (PT)

O deputado estadual Francisco Limma (PT)  lamentou, na sessão desta terça-feira (19), em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, que não existem razões para comemorar o transcurso, hoje, do Dia do Índio, porque o Governo Federal, através da Funai (Fundação Nacional do Índio) nada fez para proteger os povos originários. “Pelo contrário, o governo tem condenado o povo indígena à morte ao negar a vacina, ao permitir os garimpeiros e madeireiros nas reservas, ao não demarcar as suas terras”, disse.


Limma também lamentou que o presidente da República tenha se preocupado apenas em disseminar o ódio, entregar o patrimônio nacional como fez com a Petrobras e a Eletrobras e está fazendo com os Correios e outras estatais. “No governo Lula havia respeito aos indígenas, aos ribeirinhos, aos extrativistas. Hoje esse cidadão que está na Presidência ataca todos os direitos e é repudiado em todos os cantos do País”.


Para o deputado, seus seguidores fazem a mesma coisa ao negarem o direito das pessoas serem alfabetizadas, terem acesso ao ensino superior e à saúde e ainda criticarem as gestões do PT que realizaram e realizam serviços e obras para atender a população. “Agora mesmo estão sendo encerradas em todo o País os “Acampamento Terra Livre”, onde os povos originários denunciam as perseguições que estão sofrendo”, afirmou.


EDUCAÇÃO - O parlamentar também lamentou que as lideranças da oposição continuem pregando a suspensão do Programa de Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos (Pro Aja) e a situação da Universidade Estadual do Piauí, quando não levantam a voz para defender a Universidade Federal do Piauí, que vem sendo sucateada pelo Governo Federal, e eles mesmo nada fizeram pela educação quando estavam no comando do Estado.


“Quando Wellington Dias assumiu o governo em 2003 a média de anos de estudos no Brasil era de 12 anos, no Nordeste de 8 anos e no Piauí de apenas cinco anos. Hoje em dia a média é de nove anos no zona rural e 12 anos na capital, igual ao restante do Brasil. Não havia ensino médio em 38 municípios e a Uespi era apenas em Teresina, Picos e Parnaíba. Hoje todos os municípios tem ensino médio e ensino superior, através da Uespi e da Universidade Aberta do Brasil”, acrescentou


Para ele, os oposicionistas estão desesperados, mas vão ter que engolir os indicadores positivos conquistados pelos governos do PT. “Hoje eles reclamam, envergonhados, porque queriam que as pessoas pobres continuassem analfabetas, que os filhos de pobres não pudessem ter curso superior. Estamos prontos para o debate, aqui no plenário, na imprensa, onde for, mas não com fake news”.


Durvalino Leal - Edição: Katya D'Angelles

 

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