Flávio Júnior lamenta atos em Brasília e pede responsabilização de terroristas
Deputado estadual Flávio Júnior (PT)
O deputado estadual Flávio Júnior (PT) lamentou a atuação de golpistas em Brasília, neste domingo. Para o parlamentar, os atos representam um verdadeiro atentado à democracia e é preciso que as instituições tomem providências enérgicas no sentido de identificar e punir, não apenas os participantes diretos da ação, mas também os mentores e financiadores.
No domingo, centenas de terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três poderes: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. Durante os atos, prédios públicos foram depredados. “Foi um ato totalmente antidemocrático. Não aceitam um resultado legítimo das urnas, do retrato da vontade popular por mudanças. A democracia é soberana e deve ser respeitada. A gente espera medidas enérgicas e punição severa contra toda e qualquer pessoa que esteja envolvida nos atos. O Brasil precisa dar a resposta de forma severa e célere, sob pena de que outros atos semelhantes venham a acontecer, inclusive em outros Estados”, avalia.
Flávio Júnior comentou as medidas que já estão sendo tomadas pelas autoridades, como a intervenção federal no Distrito Federal e o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias. “São medidas necessárias para que se restabeleça a ordem e seja iniciado o processo de apuração dos envolvidos nos atos terroristas. A Constituição Brasileira é bem clara em relação aos atos e deverá ser aplicada”, pontua.
O parlamentar também elogiou a postura do governador Rafael Fonteles que, prontamente, reuniu a cúpula da segurança do Estado e adotou as medidas necessárias, como a disponibilização de policiais militares do Piauí para ajudar a conter os atos em Brasília e também instituiu um Gabinete de Crise. “Há possibilidade de que esses atos estejam orquestrados para que sejam replicados nos demais Estados. Por isso, é preciso estarmos vigilantes e atentos para agirmos, de forma enérgica, contra todo e qualquer ato antidemocrático. O nosso sistema político permite manifestações, porém elas não podem enveredar para o extremismo, para o terrorismo”, finalizou.
Assessoria parlamentar - Edição: Katya D'Angelles