Em plenário, parlamentares cobram celeridade na Investigação de atentado político no Piauí

por Katya D'Angelles publicado 14/08/2024 13h45, última modificação 14/08/2024 13h47
Caso ocorreu em Madeiro e a preocupação com violência política na região é constante

Durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta quarta-feira (14), os deputados Francisco Limma (PT) e Bárbara do Firmino (Progressistas) cobraram das autoridades uma investigação rápida sobre o atentado contra o prefeito de Madeiro do Piauí, Pedro Filho, que aconteceu na última segunda-feira (12). Um trio de homens armados invadiu uma reunião política e fez disparos com armas de fogo contra lideranças do município.

 

Limma  cobrou medidas de segurança nas eleições do município, localizado ao norte do estado. Segundo denúncia, foram efetuados tiros em direção ao prefeito. O parlamentar disse que vai apresentar um requerimento na Alepi pedindo que a Secretaria de Segurança do Piauí reforce a segurança na região e que a investigação seja levada adiante. O deputado relatou que ele mesmo foi vítima quando prefeito de São João do Arraial. “Eu fui prefeito nessa região. Minha casa foi alvo de tiros quando fui prefeito do município de São João do Arraial. Imagina quem se encontra numa situação dessa?”, disse Francisco Limma. Segundo o deputado, a região é na divisa com o Maranhão e o crime organizado tem atuação na área.  Ele acrescentou que o município tem histórico de atentados, como o assassinato em 2021 do então prefeito, José Ribamar de Araújo Filho, com três tiros enquanto assistia a uma partida de futebol.

Bárbara lembrou que o município tem um largo histórico de violência política que remete a outros gestores e lideranças da região. Fato que também foi recordado pelo deputado Limma, que citou outros municípios da região que passaram por situações semelhantes, como em Luzilândia e Prata do Piauí.


“A gente fica consternada com tamanha violência política que existe no município. Nós precisamos que o nosso Poder Judiciário, que a nossa Polícia Militar e que a nossa Polícia Civil investiguem e busquem os verdadeiros autores, porque a gente sabe o quanto é necessário uma democracia que seja limpa, prezada na paz, na compreensão, no discurso e no diálogo”, exigiu Bárbara do Firmino.

 

Ascom Alepi - Edição: Katya D’Angelles